Capítulo dezoito.

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Deixei suas palavras vagarem na minha cabeça por um momento. Eu deixo as emoções e os eventos da noite brincarem através da minha mente, considerando as tentações.

"Sabe o que é uma tentação?" Eu silenciosamente pergunto, assistindo a mão dele na minha coxa.

"Me de uma luz, Tabitha." Ele sussurra, sua respiração quente em meu pescoço me força a ignorar a sensação que me dá.

"O desejo de fazer algo errado." Descanso a cabeça no assento.

"O que isso tem a ver?"

"Significa que deve ser errado se for uma tentação. Harry, eu realmente deveria ir para a cama."

"Posso ir com você." Ele gentilmente beija meu pescoço, e eu estremeço.

"Se você entrar na minha casa, nós dois sabemos o que vai acontecer."

"Então, você está me dizendo que tudo bem matar um homem, mas que não vai me deixar meter o dedo em você novamente?" Ele zomba e finalmente encontra meus olhos.

"Quando você diz desse jeito, parece meio ridículo, mas-"

"Não. Para de dizer isso e faça o que você quiser, quem vai julgar você?"

"Eu. Harry, eu tenho que viver com as minhas escolhas, não sou um demônio como você. Infelizmente, eu não posso simplesmente esquecer as escolhas que eu fiz."

"Me deixe te ajudar e você vai aprender como esquecer." Ele move suas mãos entre minhas pernas, esfregando em círculos. Meus lábios se separam, e um gemido escapa.

Seus lábios encontram a pele sensível do meu pescoço, e ele não mostra nem um pouco de misericórdia por mim, mordendo e sugando com todas as suas forças. Seguro o assento debaixo de mim e fecho os olhos. O prazer percorre todo o meu corpo, e meu coração bate com a excitação.

Harry se afasta do meu pescoço, praticamente ofegante, e empurra seus lábios contra os meus. Nosso beijo é faminto e desesperado, como se nós tivéssemos esperado anos para fazer isso. Abro mais as pernas, dando mais movimento à sua mão. Em um movimento rápido, ele está sobre os meus quadris. Sua mão ainda permanece entre minhas pernas, mas ele usa seus ombros para se empurrar contra mim, me prendendo no assento.

Ele descansa sua testa contra a minha, respirando pesadamente em minha boca. Eu anseio para que ele se mova apenas um centímetro para mais perto de mim, para que possamos retomar o nosso beijo, mas ele fica assim, olhando para os meus olhos. Eu fecho os meus, pois o formigamento abaixo da minha cintura se torna demais, e eu não consigo lidar com seu olhar.

"Abre os olhos." Ele comanda, e eu relutantemente obedeço. Quando eu olho para sua boca, seus lábios estão puxados para cima em um sorriso satisfeito.

"Você gosta disso?" Eu murmuro.

"Eu amo." Ele se empurra para mim com mais força, e eu estremeço. A dor dispara em minhas costas.

"Se afasta!" Eu ofego e ele imediatamente concorda. Seu rosto se enche de preocupação, e ele olha para si mesmo e depois para mim, tentando descobrir o que ele fez.

"O que tem de errado?"

"Minhas costas. Dói demais." Eu me inclino para frente, esfregando a parte inferior das minhas costas, parcialmente porque não quero ver a decepção em seus olhos.

"Eu posso te fazer uma massagem, se quiser."

"Você não vai entrar nas minhas calças hoje à noite. Pare de tentar."

"Eu não quis dizer isso. Parece mesmo que você precisa de uma. Eu prometo que não vou tentar nada." Ele faz uma pausa. "Apenas me deixe cuidar de você."

Void |h.s| traduçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora