Parecia que estávamos no meio do nada, não havia quaisquer sinais de pessoas ou infra-estruturas mas, se calhar, era isso que ele queria.
Ele abriu a porta do carro e deu a volta para abrir a minha, como sempre faz. Eu saí do carro e ele fechou a porta, indo agora para a bagageira. Abriu-a, tirou de lá de dentro uma mochila e voltou a fechar. Carregou no comando para fechar o carro e deu-me a mão, caminhando comigo por entre os arbustos.
Eu tentei guardar a curiosidade para mim e não fazer perguntas mas a minha cara, naquele momento, mostrava toda a curiosidade que tinha.
Cody – Estamos quase lá.
Percorremos um caminho por entre as árvores e arbustos até que se começava a ver uma mancha azul por entre as arvores e se ouvia o som da água a cair. Oh Cody.
À medida que nos íamos aproximando o som ficava mais forte e a mancha azul tomava forma e deixava de ser apenas uma mancha azul.
Cody – Espero que gostes. – Disse quando estávamos a passar por as últimas árvores até entrarmos num recinto verde e azul maravilhoso.
Aquilo era uma espécie de circulo, em que tinha uma cascata de água límpida, relva antes da cascata e árvores à volta. Era lindo.
Eu – É perfeito Cody! – Disse beijando-o. – Como é que descobriste este sítio?
Cody – Precisava de um sítio tranquilo quando me mudei para cá e acabei por encontrar isto, vagueando por aí. – Ele tirou a mochila dos ombros e abriu-a. – Tens fome?
Eu – Tenho.
Cody – Então vamos começar o almoço. – Ele tirou uma toalha da mochila e estendeu-a na relva.
Eu – Um piquenique?
Cody – Exatamente.
Eu – Adoro piqueniques. – Puxei-o para mim e beijei-o.
Sentamo-nos na toalha (que era enorme) e o Cody começava a esvaziar a mochila. Ele tinha trazido um dos meus tipos favoritos de comida: chinesa. Menos de uma semana e ele já me conhece tão bem.
Comemos e rimos imenso enquanto o fazíamos. O Cody fez questão de trazer os pauzinhos e estava a tentar apanhar comer o arroz com estes o que foi hilariante.
Acabamos de almoçar e ficamos deitados na toalha a olhar o céu enquanto o Cody me fazia festas no cabelo com uma mão enquanto que a outra estava entrelaçada na minha.
Adora quando estamos apenas na presença um do outro. Depois de todos aqueles dias separados (que pareceram meses) precisamos de matar as saudades estando um com o outro mas parece que ainda preciso de mais para matar todas as saudades. Mais...
Cody – Queres ir dar um mergulho?
Eu – Não me disseste para trazer biquíni!
Cody – Acho que a nossa roupa interior é o suficiente. – Ele olhou-me com um sorriso.
Eu – Eu tenho tantos complexos com o meu corpo não sei se quero que me vejas assim.
Cody – O teu corpo é perfeito princesa, além disso, já dormimos juntos só de roupa interior.
Eu – Mas aí tenho os cobertores a tapar-me.
Cody – E que tal se vestires a minha camisola? Ela vai-te tapar pelo menos até as coxas.
Eu – Parece-me bem.
Levantamo-nos e despimo-nos. O Cody deu-me a sua camisola e como ele próprio tinha dito, ela parecia um vestido em mim. Ele estava só de bóxeres e pela primeira vez eu fitei bem a sua cintura e reparei que aquilo formava um alto grande e ele nem sequer estava excitado. Acho que fiquei ainda com mais medo da minha primeira vez.
Cody – Estás bem? – Ele disse devido à expressão da minha cara enquanto o fitava.
Eu – Sim, claro.
Cody – Pronta para um mergulho? – Ele disse dando-me a mão.
Eu – Pronta.
Cody – Um… dois… três!
Corremos até à margem da lagoa e atiramo-nos para dentro da lagoa de mãos dadas.
A camisola do Cody que eu tinha vestida subiu e cobria-me agora pouco mais que os seios mas não fazia mal, estávamos dentro de água e pouco se via. A água estava ótima, nem quente, nem fria. Os nossos pés abanavam, tentando segurarmo-nos à superfície visto que não tínhamos pé naquela zona da lagoa.
Um impulso fez com que eu me cola-se ao Cody e o beija-se, o beija-se muito intensa e apaixonadamente. Ele colocou uma das suas mãos na minha cintura puxando-a para si enquanto a outra estava na minha face enquanto o nosso beijo se perlongava. Uma das minhas mãos estava no seu pescoço puxando-o para mim enquanto a outra acariciava o seu cabelo molhado.
Eu e ele estávamos ali. Nós estávamos ali, só nós os dois. Este era o nosso momento. Os nossos corpos estavam colados, as nossas pelas estavam em contacto e as nossas bocas estavam unidas. Mesmo assim, o meu corpo exigia mais. As saudades que eu tinha exigiam mais para serem mortas. E foi aí que percebi que não era só uma resposta do meu corpo ao estar a ser excitado. Era uma resposta psicológica formulada com toda a minha consciência. O amor que eu tinha pelo Cody exigia outra forma de explorar o amor. Eu exigia aquilo.
É esquisito como eu tenho tanto medo da minha primeira vez e mesmo assim quero tanto que aconteça. A longa duração daquele beijo permitiu-me relembrar as falas da Liza e da Alex:
"Tu tens 18. Já está na hora de despachares essa coisa da virgindade." ;"É apenas um pénis, não tenhas medo."
Talvez eu esteja a fazer uma grande cena por cause disto mas eu só queria que fosse perfeito.
Cody – Eu amo-te. – Ele disse assim que o longo beijo terminou.
Encarei o Cody enquanto ele me disse aquelas palavras. Sorri. Olhei em volta e vi a bonita paisagem que estava à minha volta. Afinal tudo isto era perfeito e eu ainda nem tinha reparado.
Eu – Eu preciso de ti, Cody.
Cody – Eu estou aqui.
Eu – Preciso que me toques, preciso de ti dentro de mim. – Disse nuns dez segundos de coragem.
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Hey angels lindas! já devem ter percebido que o proximo é hot :3 estão a gostar da história? esta fic nao será muito grande mas vai ficar muito gira! votem, comentem e partilhem com amigos! Beijinhos :*
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Nova Iorque, Nova Vida ➵ c•s
FanfictionNatacha vai finalmente concretizar o seu sonho de viver em Nova Iorque. Pouco depois de aterrar, o seu sonho mostra-se ainda melhor do que ela imaginava ao conhecer o cantor australiano Cody Simpson. Mas namorar uma celebridade não é assim tão fácil...