22.

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Natacha P.O.V.

Liza – O que é isso no teu pescoço?

Alex – Aposto que é aquilo que eu estou a pensar que é.

Eu fiquei calada com ar de “culpada”.

Liza – É?

Eu anui com a cabeça envergonhadamente.

Liza – Não acredito! Vocês…?

Voltei a anuir a com a cabeça.

Alex – Olha para a cara dela toda feliz!

Liza – Oh! Conta tudo! Cada pormenor, cada detalhe por mais pequenino que seja!

Eu – Foi… perfeito. Assim que saímos daqui ele levou-me para…. – Tentei achar a palavra certa para o sitio onde ele me tinha levado. – … para o meio do nada.

Alex – Que romântico, levou-te para o deserto.

Eu – Era um caminho de terra batida – Expliquei devido ao comentário da Alex. – que levava a uma floresta de árvores altas e dentro dessas árvores…

Alex – Espera lá, ele levou-te para um deserto com árvores?

Eu – Posso acabar?! – A Alex levantou os braços em rendimento. – Dentro dessas árvores estava um pequeno circulo onde apenas tinha relva e uma lagoa.

Liza – Oh… oh. – Ele disse ao imaginar a cena. – Que romântico!

Alex – Fizeram dentro de água?!

Eu – Não. Fizemos um piquenique.

Alex – Com direito a sobremesa.

Eu – E depois ficamos um pouco deitados na toalha agarradinhos a olhar o céu, até que ele sugeriu irmos dar um mergulho.

Liza – Nus?

Eu – Não. Ele foi de bóxeres mas eu disse-lhe que tinha inseguranças com o meu corpo e ele deu-me a sua camisola para pôr por cima da minha roupa interior visto que me fica comprida.

Alex – Podiam ter ido nus, assim poupavam tempo a despir a roupa.

Eu – Podíamos, mas assim não tinha sido tão saboreado. – Um arrepio subiu pela minha coluna ao lembrar-me do momento. – Mas bem, nós mergulhamos e quando voltarmos à superfície beijámo-nos. Eu comecei a sentir que precisava mais dele, precisava de sentir outras sensações, precisava de matar todas as saudades que tinha dele. Então eu disse-lhe. Disse-lhe que o queria dentro de mim.

Liza – Não!

Eu – Disse pois. Também disse que eu queria que ele me toca-se.

Alex – O que é que ele disse?

Eu – Perguntou se tinha a certeza e eu disse que sim. Saímos da lagoa e ele beijou-me e tirou-me a sua camisola. Eu tentei cobri-me com as mãos mas ele disse que eu era linda e para não o fazer.

Liza – Pontos a favor do Simpson.

Eu – Depois deitou-me na toalha e acariciou a minha face. Disse que se eu me ama-se tanto como ele me ama a mim veria que sou linda.

Liza – Ele acabou de arrebentar a escala do romantismo.

Eu – Eu sei, ajudou-me imenso a sentir-me mais confortável.

Nova Iorque, Nova Vida ➵ c•sOnde histórias criam vida. Descubra agora