A Herdeira Perdida - Série Apaixonados e Poderosos - Livro 3 (COMPLETO)

Capítulo 4

ANJO. ELA A TINHA chamado de anjo, quem faria isso? Ninguém, a não ser seus queridos pais que agora jaziam em túmulos. Quase chorando, ela segurou as lágrimas, criou coragem e beijou Marcollo. Ela havia tomado a iniciativa e se deixaria levar. A decisão estava tomada e não havia volta. Marcollo tomou o controle e colocou-a sob si, beijando-a com extrema paixão.

Marcollo baixou a cabeça para a coluna delicada e alva do pescoço, depositando beijos demorados ali, atiçando ainda mais seu desejo intenso por Nìcolla. Ele colocou as mãos embaixo da camiseta simples dela, alcançando a barra e puxando-a para cima. A primeira peça estava no chão, pensou ele, enquanto vislumbrava a linda visão que tinha à sua frente. Ela usava um sutiã preto. Não se lembrava de uma peça íntima o excitar tanto. Soltou um suspiro, aquela mulher estava o deixando louco...

Nìcolla sentia o coração bater como um louco no peito, como se fosse sair pela boca. Sua pele estava arrepiada, devido ao toque habilidoso dos lábios dele. Lábios extremamente sensuais, pensou. A boca dele foi naquele momento para o outro lado, fazendo movimentos circulares com a língua e levando Nìcolla para o paraíso. O calor que estavam sentindo não tinha nada a ver com o emanado pela lareira. Muito pelo contrário. Aquela brasa vinha de ambos, do desejo que os consumia quase por completo.

Com impaciência, ela o ajudou a tirar a parte de cima da fantasia preta. Cheias de babados e tecidos bufantes, foi difícil encontrar o zíper e os dois botões para retirá-la. Mesmo assim, Nìcolla ficou encantada ao ver Marcollo sedutoramente retirando a peça, e em seguida, exibindo seu torso moreno, que parecia ter sido esculpido por algum artista. Próximo à parte baixa da barriga, vários músculos tonificados conferiam uma incrível beleza àquele homem. Com uma coragem vinda de algum lugar de seu ser, Nìcolla levantou as mãos trêmulas e passou pelo peito moreno. Sentindo a pele quente em suas mãos, ela o viu gemer diante do seu toque.

Marcollo sabia que em breve perderia o controle, caso não fosse mais devagar. Então olhou profundamente nos olhos de Nìcolla, a fim de descobrir o que ele pensava. Sabia ela o estado de excitação em que se encontrava? Ela encontrava-se com os dois olhos cor de oceano arregalados. O que ela escondia? Balançou a cabeça e afastou tais pensamentos. Perguntaria mais tarde. As mãos fortes subiram pelas costas delicadas, a pele morena em contraste com a pele mais branca.

Com o torso forte de fora, Marcollo tirou a calça da fantasia e permaneceu apenas com uma cueca preta. Nìcolla vagou seu corpo com os olhos, sentindo o coração bater ainda mais forte. Nunca havia visto um homem seminu, e aquele era... imensamente bonito. Engoliu em seco ao observar o abdômen e desceu mais, vendo o estado da cueca. Não pensaria na masculinidade dele. Teve que encontrar coragem para subir os olhos e encará-lo. Seus olhos se encontraram os dele e ela sentiu a necessidade de terminar de despir-se. No entanto, ele se aproximou.

- Espere... Eu a ajudo com isso.

- Certo. - Ela gaguejou, sentindo o toque lascivo daquele homem.

Marcollo achou o zíper da calça e a ajudou a tirá-la. De repente, a pele alva das longas pernas apareceu e aquilo foi a gota d'água. Quando a calça dela e os sapatos estavam jogados no chão, ele se acercou dela como um tigre em frente à sua presa e a puxou pela cintura.

Ambos estavam apenas com roupas íntimas, Nìcolla notou a diferença de altura entre eles. Ele era mais de 25 centímetros mais alto que ela. Com as mãos espalmadas nas costas dela, ele cobriu os lábios aos dela. Ela enlaçou seu pescoço e ele subiu a mão forte até seus cabelos, deixando os fios longos e loiros passarem entre seus dedos. O cheiro de morango dos cabelos era maravilhoso.

Mesmo com os gemidos entrecortados de ambos, Marcollo abriu a mão sobre o fecho do sutiã e o abriu. Os seios dela apareceram de maneira gloriosa, grandes e macios, eles eram a fantasia de qualquer homem, inclusive um de sangue tão quente quanto ele. Ele a conduziu até a cama, de pé, entretanto nunca parando de beijá-la ardentemente. Marcollo mordeu o lóbulo da orelha de Nìcolla, deixando mais aflita do que já estava.