O que farei?!

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Ta de brincadeira? Como levar isso a serio? Ou até mesmo adiante? Um anjo? Caraca, cada vez que penso mais nisso mais se torna uma enorme estupidez... Mas será que é verdade? Será que a minha vizinha pode mesmo suportar a dor? Não sei preciso ver se realmente é verdade.

Me levanto e resolvo ir até seu apartamento, quando chego até sua porta, dou uma batida, duas e três, escuto alguém falar pode entrar e olhe só, a porta estava destrancada, seu ap ainda estava meio bagunçado, mas o cheiro, ah o cheiro lembrava ela, o leve aroma doce com a mistura de ervas, não a vejo e caminho em direção a uma porta semi-aberta, no meu ap, era ali que ficava meu escritório, mas no dela, uma sala repleta de instrumentos musicais, um teclado no canto, um baixo e uma guitarra na parede, 3 violões bem no centro, em uma parede tinha uma estante de portas pretas e quando fui ver o que tinha dentro...

-E ai, gostou?

Quando me viro assustada, noto que ela está só de roupa intima, sua pele morena fica incrível quando entra em contraste com a renda vermelha, meu coração acelera quando passo meus olhos por suas pernas e subo até seus seios, um calafrio corre por meu corpo e penso "gostei mesmo foi disso", só que cometo um erro.

-Então se gostou irei repetir mais vezes, sabe o plano era só ficarmos quites, mas se quer, eu também quero.

-Falei em voz alta né... Então você curte mesmo musica...

-Sim desde pequena eu gosto de cantar e tocar. –Ela se aproxima de mim, e seu cheiro invade o recinto, passo meu dedo em seu braço e noto que fica toda arrepiada, ela me olha e como se fosse meu imã pessoal sua boca me atrai, sua mão vai até minha nuca e ela fica frente a frente de mim, minha mão vai a sua cintura e eu olho em seus olhos.

-Girassol...

-Como?

-Em seus olhos Vic, você tem girassóis em seus olhos.

Dou um sorriso, achei aquilo tão engraçado e meigo, não sei se faço certo mas abaixo minha boca até a sua, e deposito um beijo delicado em seus lábios, quem nem o que ela tinha me dado a pouco tempo. Sua mão puxa meus cabelos levemente e aperto sua cintura, ela respira alto contra mim, e eu afasto ela.

-Você esta bem?

Sabia que tocar nela não era boa ideia

-Estou sim, tirando que minhas pernas ficaram bambas.

Ela sorri, mas eu fiquei preocupada, seguro ela em meu colo, e a levo até sua cama, e se ela estiver com a pressão baixa? Melhor deixar ela apoiada em algum lugar. Quando a coloco na cama e me ergo ela me puxa junto e caio deitada ao seu lado, ela avança para me beijar, mas eu rolo da cama e caio no chão.

-Meu Deus, você ta bem? –Ela pergunta gritando.

-Ai... Ignora isso, você está bem? Quer que eu chame um medico? Sua pressão deve ter caído...

Ela me olha confusa, inclina a cabeça para um lado, e do nada, seus olhos ficam arregalados, e ela cai de costas dando risadas.

-Nossa Vic! Você nunca beijou ninguém que deixasse suas pernas bambas não? –Ela continua a rir. Okay eu nunca beijei ninguém antes mas não quero contar a ela de primeira, e isso me deixa zangada, me levanto do chão e começo a sair do quarto.

-Vic? Ei! Onde você vai? Me desculpa, mas... Ei!

Ela puxa meu braço e fico de frente à ela, emburro minha cara e a viro de lado.

-Eii, me desculpa, você já beijou alguém?

-Isso não é da sua conta.

Ela me solta e vira de costas.

A maldição tem asasOnde histórias criam vida. Descubra agora