Eu acreditei que aquele seria um ano tranquilo e repleto de coisas boas, e de fato foi, mas não pensei que minha vida viraria de ponta cabeça dessa forma. No início foi legal, eu não acreditei que o que Lex me dizia era real, me recusei a acreditar...
Agora temos problemas E eu não acho que nós podemos resolver eles Você fez um corte muito profundo BadBlood, Taylor Swift
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
16 de fevereiro de 2016, Terça-feira.
— COMO FOI LÁ? — perguntou Kai animado e com os olhos brilhando.
Não era para menos, ele finalmente conseguiu o que tanto queria: eu entrei na academia e agora ele teria a namorada sarada.
— Tudo bem. Fiz avaliação e me passaram alguns exercícios. É, acho que vai ser legal treinar — respondi me aconchegando em seus braços.
Eu estava animada, de verdade, e com medo também. Parecia que todos na academia já tinham os músculos rígidos e barriga malhada. Quando cheguei lá me senti como uma criancinha do primário encarando o ensino médio. Eu não sou gorda, e nem maga também. Tinha uma cintura fina e pernas grossas, mas confesso que tinha que tomar cuidado, devido a minha genética eu poderia engordar com facilidade. No fim, por mais que não gostasse de exercícios tinha sido uma boa decisão; Kai estava feliz e eu ficaria menos feia.
O meu celular vibrou em meu bolso.
Era uma mensagem do grupo das "Lulus".
As "Lulus "eram algumas amigas da igreja, dez contando comigo. Eu era de longe a mais nova. Algumas já eram casados e outra já tinha filhos pequenos. Nos conhecemos no acampamento da igreja em 2015 e formamos o grupo com todas as garotas que estavam lá, porém ele foi diminuindo até restar apenas nós.
Era legal. Sempre marcávamos encontros e cada vez que uma de nós fazia aniversário as Lulus se reuniam para uma festa surpresa e presenteavam a aniversariante cm algo que tivesse nossa marca.
Muitas pessoas chamavam de panelinha mas eu não via dessa forma. Éramos como uma família. E ora, seja na escola, na igreja, no trabalho, sempre há os amigos com quem temos mais intimidade.
O que me irritava é que nossos companheiros também tinham o grupo deles: Os Bolinhas (que muitas vezes só serviam para marcar os horários dos jogos de futebol) e ninguém lançava qualquer crítica a eles.
Enfim, afastei aqueles sentimentos pensamentos e enlacei minha mão na de Kai.
— Amor, sexta-feira não virei aqui — ele contou.
— Por que? — indaguei curiosa.
— Futebol.
— Com "Os Bolinhas" ? — perguntei esperançosa.
Ele não respondeu. Apertei sua mão levemente e ele suspirou.
— Não. Com os jovens da igreja de Jhon — falou desviando o olhar.
Kai era muito ligado com as pessoas da igreja de sua família e essas por sua vez pareciam querer arrastá-lo para lá. Eu sabia que ele gostava da igreja e das formas como as coisas eram, mas acreditava que ele permanecia comigo porque ele era meu namorado e não me deixaria sozinha.
Não era isso que eu queria, no entanto. Queria que ele sentisse prazer em me acompanhar nos cultos ao invés de ficar olhando para o relógio vendo o tempo passar.
— Tudo bem por você? — sua voz hesitou um pouco.
— Sim — respondi com um sorriso falso.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Aloha, seguimores! 🌻
O capítulo extra que havia prometido de hoje está pago. Pequeno, mas de coração.
