Capítulo 05

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Pov. Alexander

Eu estava deitado na minha cama pensando em como me aproximar do Henry quando ouvi meu celular tocando, era uma mensagem dos meus amigos me convidando para beber.

Aceitei e peguei minha moto  indo para o endereço que eles tinham mandado.

No caminho vi um grupo de três rapazes cercado um garoto e quando prestei mais atenção, vi que o garoto era o Henry.

Me aproximei fazendo barulho com a minha moto e apontando a luz do farol para eles, saíram correndo e quando vi que eles já estavam longe, desliguei a moto e fui ver o Henry.

- Você está bem? O que aqueles caras queriam?

- Estou bem, obrigado. Eles estavam tentando pegar o meu dinheiro - explicou e percebi que ele estava tremendo um pouco, tive uma vontade enorme de segurar ele nos meus braços.

- Eu te acompanha até em casa, eles podem ainda estar perto.

- Obrigado - ele aceitou com um sorriso pequeno e as bochechas vermelhas, eu normalmente não achava as pessoas fofas, mas sempre que via ele, está falava sempre estava na minha cabeça.

- Me dá aqui - falei vendo as sacolas do mercado que ele estava segurando.

- Não tem problema - disse, mas mesmo assim peguei as sacolas e coloquei na minha moto - Obrigado! 

Passamos metade do caminho em silêncio até eu iniciar uma conversa, meio forçada mais que logo mudou para uma conversa mais natural, e mesmo que fosse algo totalmente diferente das conversas que eu estava acostumado a ter com os meus amigos, eu estava gostando de conversar com ele.

- Aqui é minha casa - disse parando na frente de uma casa de tamanho médio - Obrigado por me ajudar a trazer as compras.

- Não se preocupe, eu também gostei de conversar com você - falei tanto um dos meus sorrisos de lado que tanto garotas e garotos derretiam por ele, mas a única coisa que ele fez foi ficar vermelho e entrar em casa.

Eu também voltei para o meu caminho.

Quando cheguei no bar, meus amigos não falaram nada sobre a minha demora e comecei a beber também.

Estranhamente, não fiquei com nenhuma garota ou garoto do bar, por algum motivo nem deles parecia bonito o bastante, sempre tinha algo faltando neles.

Meus amigos comentaram algumas coisas brincando e também me perguntaram como estava vindo com a aposta com o Henry.

Contei algumas coisas, não tudo, principalmente sobre eu não conseguir parar de pensar nele e de achar todos os gestos que ele fazia muito fofo. 

Lá pelas 3h da manhã fui embora, mas consegui ir de boa mesmo que tenha bebida um pouco demais.

Quando cheguei em casa, tirei minhas roupas só ficando de cueca e me joguei na minha cama. 

E pela primeira vez nos meus 18 anos, eu tive um sonho erótico e o protagonista foi o Henry.

Acordei e já fui para o banheiro tomar um banho gelado para me acalmar, e pensar um pouco.

Assim que saí do banho, fui para a cozinha tomar meu café da manhã e como sempre eu comi sozinho.

Quando cheguei na escola, um bando de garotas e garotos me cercaram e me acompanharam até a sala de aula, mas os meus olhos procuravam pelo Henry e vi ele conversando com o amigo dele.

Eu acabei ouvindo que o Patrick ia treinar hoje depois das aulas e ia aproveitar para me aproximar mais do Henry depois das aulas, na biblioteca.

Então depois das aulas eu fui até a biblioteca ver o Henry.

- Posso ajudar você? - falei mais uma vez colocando um livro na prateleira de cima para ele.

- Obrigado, seria ótimo! - disse sorrindo com as bochechas vermelhas e comecei a ajudar ele.

Depois de alguns horas ajudando e também conversando sobre a gente, descobri algumas coisas sobre ele também, acho que aquela tinha sido a tarde mais divertida da minha vida.

- Obrigado mais uma vez pela ajuda. Posso fazer algo para recompensar?

- Que tal comer um lanche comigo? - falei e sorri com a reação surpresa dele.

- Tudo bem - saímos do colégio e fomos para a minha moto.

- O que foi? - perguntei quando ele parou um pouco distante de mim.

- Eu nunca andei em uma moto - disse com as bochechas vermelhas, e não olhando diretamente para mim, era muito fofo.

- Não se preocupe, e só segurar bem - falei puxando a mão dele e senti ele circulando seus braços em volta da minha cintura bem forte.

Chegamos uns cinco minutos depois na lanchonete.

- Então foi tão ruim assim?! - falei enquanto saíamos da moto.

- Não, foi bem divertido - disse sorrindo.

Entrámos na lanchonete e fizemos nosso pedido. Estávamos conversando e comendo tranquilamente até que uma pessoa desagradável apareceu de repente.

- Ei! Que coincidência.

Continua....

Para comemorar o carnaval, decidi postar cinco capítulos todos os dias (até quarta-feira)

Entre Dois Amores (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora