Pov. Henry
Eu estava muito nervoso, a doutora estava acabando de passar o gel na minha barriga e uma imagem começou a aparecer.
- Doutora, mais como vamos saber de quem é cada um? - o Alexander perguntou e eu também estava meio curioso para saber.
- Quem está na frente e tampando o outro é do Patrick e quem está atrás mais escondidinho é do Alexander - a doutora disse olhando alguns papéis - Então vamos ver...
Ficamos ansiosos esperando ela falar.
- O da frente é um menino.
- Menino. Um menininho - o Patrick disse emocionado me beijando.
- Agora o te trás é uma menina.
- Menina? Eu vou ter uma menina? - o Alexander falou e eu não sabia dizer se ele estava assustado ou emocionado.
A doutora vez algumas perguntas e fomos embora.
- Tudo bem com você Alexander? - perguntei, ele tinha ficado estranho deste a ultrassom.
- Sim, é só que.... Eu vou ter que criar uma menina, sabe o que os caras fazem com elas, eu sei, por que era um deste tipo e se algum cara tentar brincar com ela?
- Você não tem que se preocupar com isto, nós vamos estar aqui para ensinar ela a não se envolver com este tipo - falei pegando a mão dele.
- Você tem razão, não vou deixar ninguém se aproximar dela.
- Conversamos sobre isto depois - já estava devendo que ele seria o tipo de pai super protetor com a menininha dele.
Eu deixei ele e foi contar para a minha família e amigos o sexo dos bebês.
Dois meses depois, quando já estava com sete meses completos, fizemos o chá de bebê, e também tinha pegado a licença a paternidade no trabalho.
Como eu não tinha muitos amigos, a maioria que veio era os amigos do Alexander e do Patrick, mas eram todos muito legais, então não me senti bem um pouco incomodado.
No chá de bebê acabei ganhando muitas roupinhas, fraldas e vários acessórios, o que me poupou bastante de que ir comprar.
- Henry, quanto vamos fazer o quarto das crianças
- No próximo fim de semana, já vamos no shopping comprar os berços, o armário, mais algumas peças de roupas e o que faltar - falei e os dois concordaram, então no sábado seguinte, acordamos cedo para ir no shopping.
Primeiro fomos na loja de móveis, comprar os berços, compramos berços simples já que a decoração seria unissex, só as roupinhas e os cobertores seriam mais femininos ou masculinos.
Depois que escolhemos o berço e pedimos para entregar, fomos comprar mais peças de roupas, produtos para a higiene e saúde, também mais algumas peças para o enxoval já que tinha ganhado algumas no chá de bebê.
Também compramos o carrinho, bolsas e a cadeirinha para o carro.
Minhas pernas já estavam quase me matando, então antes de continuarmos a compras, paramos na praça de alimentação para comer alguma coisa.
Quando acabamos de comer, voltamos as compras e fomos embora, já era de tarde, e assim que chegamos em casa, cai na cama e dormi cansado.
No dia seguinte, os berços chegaram e o Alexander e o Patrick montaram juntos assim como também arrumaram todo o quarto, até mesmo a bolsa para levar para o hospital.
Os dias se passaram tranquilos, eu ficava em casa o dia inteiro, cuidando de casa, embora não tivesse muita coisa para fazer já que o Alexander e o Patrick faziam tudo antes de ir trabalhar ou de noite, para eu não precisar fazer nada, só descansar.
Nos finais de semana, a gente saía para eu me exercitar um pouco como a médica recomendou e foi assim que as semanas se passaram, e também com eles babando a cada vez que um bebê chutava a minha barriga, só não era bom para mim, já que os dois chutava forte.
Eu tinha acordado com algumas dores embaixo na barriga, mais decidi não falar nada para o Alexander e o Patrick.
Mais quando estava de tarde, as dores começaram a ficar mais fortes até que senti um líquido escorrendo pelas minhas calças.
- Não acredito que vocês decidiram nascer quando não tem ninguém em casa - falei retoricamente para mim mesmo e liguei para o Alexander já tinha mais chances de me atender.
Ele acabou não atendo na primeira vez, só na segunda vez que ele liguei que ele atendeu.
- Amor, agora estou meio...
- Estão nascendo - falei interruptendo ele e esperando ele falar alguma coisa.
- O que? Eu já estou indo, espera só um pouco - concordei e desliguei o telefone esperando por ele, deste meio tempo eu peguei as duas bolsas que levaríamos para o hospital.
15 minutos depois o Alexander e apareceu todo afobado e me levou para o carro.
- Você ligou para o Patrick, eu tentei mais não conseguir - perguntei sentindo as contrações.
- Estou tentando também, mas já mandei uma mensagem para alguém então assim que ele ouvir, vai ir direto para o hospital - só concordei com ele e demorou uns vinte minutos para chegarmos ao hospital.
Deste tempo, o Alexander foi ligando para as nossas famílias falando que eu estava em trabalho de parto.
Quando chegamos no hospital, já me levaram para o quarto.
- Eu só vou dar a luz quando o Patrick estiver aqui também - falei teimosamente, mesmo que estivesse muito doloroso.
Mais graças a Deus, ele apareceu quinze minutos depois.
- Estou aqui! - ele sussurrou para mim e concordei.
Então finalmente a médica começou a fazer meu trabalho de parto e duas horas depois, o primeiro bebê nasceu.
- E um menino - a médico anúncio e o Patrick começou a chorar e eu também, dois minutos depois a médica falou outra vez - E uma menina.
Desta vez foi o Alexander que começou a chorar.
Minutos depois a enfermeira voltou trazendo meus dois bebês já lavados e vestidos.
- Eles são lindos - o Patrick disse assim que a enfermeira me deu os dois.
- E quase não se parecem comigo, estes traidores - falei olhando para a carinha dos dois e cada um tinha puxado o outro pai.
- Eu acho que ela se parece com você - o Alexander disse olhando para a nossa princesinha que ainda estava de olhinhos fechados e toda encolhida nos lençóis
- Obrigado, eu amo vocês - falei olhando para o Patrick e o Alexander e para os nossos filhos.
- Nós também te amamos - disseram juntos beijando a minha cabeça e também admirando nossos filhos, eu não podia ter família melhor que está.
Continua....
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Entre Dois Amores (Romance Gay)
Novela JuvenilPatrick Jones é o melhor jogador da escola, capitão do time de futebol americano é um dos meninos mais bonitos da escola, ele seria o mais popular se não fosse Alexander Miller, o badboy da escola, todas as garotas e garotos da escola se jogam dele...