Capítulo 2

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Adam.

A noite chega e trás consigo os ventos fortes e gélidos. Estava preste à ir para casa e tomar uma ducha quente, o dia havia sido exaustivo. E nada melhor do que um bom descanso.
Pego meu casaco que se encontrava nas costas da cadeira e coloco sobre o ombro e caminho em direção ao elevador. Aperto no botão, para ir ao primeiro andar e me deparo com Darla correndo em minha direção.

— Adam, espere um momento. Você esqueceu sua pasta.

Olho para minha mão e percebo que não carregava a pasta comigo. Lá dentro encontrava-se alguns contratos que terei que assinar assim que chegar em casa.

— Obrigado Darla.

Agradeci a moça em minha frente.

— Tem algo de importante para fazer essa noite?

A moça em minha frente pronunciou as palavras com uma voz tentadoramente sexy, e logo passou a língua sobre os lábios para umidece-los. Sei muito bem a que ponto ela queria chegar! Mais estava exausto para pensar nisso.

— Se descansar seja algo importante para você...sim eu tenho.

Respondi seco e escutei a jovem engolir em seco.

— Pensei que poderíamos sair novamente, como fizemos na última vez.

Darla parecia procurar as palavras certas, para dizer.

— Tive um dia cheio e cansativo Darla. Não estou afim de sair para transar com você! Não hoje.

— Ah, sim. Tudo bem então! Não irei mais lhe incomodar. Com licença senhor.

Esse é o problema das mulheres. Fáceis demais dormem apenas uma noite com um homem e já querem casar ou acham que já tem certo tipo de intimidade.

— Você ainda quer falar algo?

Perguntei-lhe ao perceber que a mesma continuava parada na mesma posição.

— Ah, não me desculpe. Também já estou de saída.

A jovem adentro no elevador e permanecemos em silêncio. Enfiei as mãos nos bolsos e encarei o nada. Faltava apenas alguns andares para chegarmos ao nosso destino.

— Aqui dentro está muito quente!

O silêncio Foi cortado por Darla que logo em seguida começou a abrir os botões de sua blusa. Deixando seus fartos seios amostra.

— O que você pensa que está fazendo? Pelo amor de Deus. Está semi-nua na frente do seu chefe! Você sabe que isso pode lhe causar demissão? Não é Darla.

A mesma apenas deu um sorriso cínico e continuo a abrir os restantes dos botões.

— Você não faria isso! Meu querido chefe!

A mesma se aproxima de mim lentamente, me puxando pela gravata, e logo nossos corpos vão de encontro um ao outro.

Não sei...se resistirei a essa tentação.

já chega Darla. Não estou com cabeça para isso!

Darla apenas colocou o indicador sobre meus lábios e fez shiiiiii para que eu me calasse.

— Sei que assim como eu você também quer! Não tente resistir.

Darla era atrevida e insistente. Não desistiria tão fácil.

— Olhe, só falta apenas dois andares para chegarmos até o último. Então acho bom ajeita sua blusa não quero que pensem que acabei de transar com minha Secretária dentro do elevador.

Por mais que eu seja o dono dessa empresa, isso não ficaria bem para minha imagem. Sempre tratei de conserva-lá.

— Claro, tudo bem.

Darla começou a ajeita sua blusa e sua postura, e ainda assim continuava com um sorriso travesso no rosto. Isso informava que ela não havia desistido.

Já no último andar encarei os funcionários que ainda estavam presentes ali e dispensei todos. Já estava ficando tarde e não queria pagar multa por exercer que os funcionários trabalhassem além do horário combinado.

— Meu Deus, aqui fora está congelando.

Disse Darla abraçando o próprio corpo. Olhei para o céu e o tempo estava completamente fechado, as nuvens mais escuras do que o normal denunciavam que iria chover.

— Me parece que vai chover um pouco.

Disse sentindo as primeiras gotículas de água cair sobre meu rosto.

— Boa noite, senhor Adam, tenha uma boa noite e até amanhã.

Ela finalmente havia desistido. Percebeu que não teria nada de mim essa noite.

— Boa noite, Darla.

Observei a garota de cabelos compridos caminhar até um ponto de táxi. Mas a rua estava deserta exceto por nois dois.

Ignorei Darla, afinal de contas ela não estava mais dentro da empresa. Então aparti dali nada seria da minha conta. Vou em direção ao estacionamento do prédio, e entro dentro do meu carro preparado para ter uma longa noite de descanso.
Manobro o carro e olho na direção do ponto de táxi, Darla ainda se encontrava alí, a espera de um táxi para leva-la para casa. Exito por um momento antes de tomar a decisão.

— Entre Darla, te levarei para casa.

Quando a mesma me vê seu sorriso se alarga.

— Obrigado Adam! Você me salvou, já estava ficando com receio de ficar ali sozinha.

— Peço que apenas cale essa boca. Ou voltarei atrás e te deixarei aqui mesmo.

Darla de imediato calou-se. Apenas voltou a falar para me informar onde ficava o prédio que morava.

— Ali.

Apontou para um prédio de classe média alta. Parei no acostamento e esperei que a mesma descesse do veículo. Mas ela não o fez.

Sem que eu perceba, Darla passa do banco do passageiro, para o banco do motorista ficando sobre meu colo. Minha reação é apenas de surpresa.

— Não achou que eu tinha desistido não é?

A mesma falava enquanto depositava beijos em meu pescoço e rebolava sobre meu membro. Sua atitude atiçou o fogo que estava apagado.

—  Nunca desisto até conseguir o que quero!

E ali mesmo na frente do prédio em que morava e dentro do meu carro Darla e eu fizemos sexo.

—  Nada disso que aconteceu aqui importa! Não pense que porque transamos diariamente vamos ter algum tipo de relação ou afeto. Você é apenas mais uma. Não se ache no direito de querer cobrar algo de mim.

Darla apenas me encarou surpresa. E se retirou do carro

Deixei claro antes que Darla alimentasse alguma esperança em relação a nois dois.

O bebê de Emma Onde histórias criam vida. Descubra agora