Capítulo 5

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Adam

Eu tinha certeza que ela voltaria, Elas sempre voltam. Esse era o problema das mulheres: Quanto pior eu as trato, mais elas me querem. Especialmente as que tem interesse em arrancar algum dinheiro meu. Algo que é impossível. Como são estúpidas.

Encostei-me sobre a cadeira novamente, e observei Darla entrar em minha sala com um dos seu melhores sorrisos seu decote estava amostra. Estava explícito que ela queria chamar minha atenção! São raras as vezes em que transo com a mesma mulher. Darla era um desses casos.
Se ela não fizesse sexo tão bem, eu já teria lhe dado um belo pé na bunda.

— Adam, um dos seus sócios está a sua espera na sala de reuniões.

Que vadia mais atrevida, não me lembro de lhe dá intimidades para me chamar de Adam.

— Eu sou seu chefe! Não admito que me chame de Adam dentro da empresa, aqui eu sou seu patrão e você é apenas mais uma dos meus funcionários deve me chamar de senhor. Corta essa intimidade que você acha que tem comigo.

Darla não esperava que eu fosse lhe responder de tal forma. A mesma abriu e fechou a boca diversas vezes tentando dizer algo.

— Me desculpe senhor, isso não vai mais se repetir.

Darla não me encarava, apenas olhava para o chão.

— Senhor você quer que eu mande ele esperar ou você já vai atende-lo.

Darla perguntou agora olhando diretamente para mim.

— Não lembro de ter marcado nenhuma reunião com o meu sócio. Mande ele subir diretamente até a minha sala.

Ordrnei e Darla logo saiu rebolando, eu apenas ignorei. Estava cansado dela, estava cansado da maneira em que ela se insinuava para mim. Ah se não fosse tão boa de cama. Darla sabe como me deixar excitado.

Esperei alguns minutos e nada da Darla ou do meu sócio, a essa altura do campeonato eu já estava terrivelmente estressado. O som da porta se abrindo ecoou nos meus ouvidos.

E lá estava ele, meu querido irmão e sócio. Logo virou para trás dando um aceno de mão e sorrindo na direção onde fica a mesa da minha secretária.

— O que achou?

Perguntei-lhe colocando os braços sobre a mesa e entrelaçando os dedos das mãos.

— Do que você está falando?

Elliot fingiu não saber do que se tratava a pergunta.

— Não finja inocência. Estou me referindo sobre transar com a minha secretária na sala de reuniões.

Elliot apenas deu um sorriso safado.

— Ah isso? Foi show de bola, ela é uma tremenda gostosa.

Elliot respondeu calmamente. E eu apenas o encarei severamente.

— Por que essa cara meu querido irmão?

Perguntou-me agora com uma expressão seria e preocupante.

— Essa não, que vagabunda! Ela não me falou que vocês dois estavam saindo.

O quê? Ele só pode está ficando louco em achar que eu teria algum tipo de relacionamento com o tipo de mulher que é a Darla é.

— Não Elliot você está ficando louco não é isso. Você sabe que eu odeio ter que esperar não é mesmo.

Escutei o mesmo dando um suspiro de alívio.

— Ainda bem, porque eu me sentiria mal em saber que eu tinha acabado de transar com a namorada do meu irmão mais velho.

Explicou.

— Você sabe que eu não tenho tempo a perder, não sabe?

Disse, ao pegar uma caneta e começar a assinar alguns papéis que estavam sobre a mesa.
Na verdade, ele sabe. Só estava testando um pouco da paciência que havia me sobrado.

— Sim eu sei. Por isso vou logo ao ponto.

Elliot fazia o gênero diferente, não havia nada semelhante comigo em relação as obrigações que cada um deveria seguir. Mas havia algo que eu admirava nele. O fato era que Elliot nunca conseguiu se sentir Superior a ninguém. E isso era algo de se admirar, nem todos as pessoas ricas tinham esse mesmo pensamento. Para ele as pessoas tinham que se tratadas com igualdade, e não por questões de quem teria mais dinheiro. Ele não gostava das pessoas que se achavam melhores do que quaisquer outras que não tinha isso.

— A questão é... Vou dar uma festa na minha casa e gostaria que você comparecesse.

Ele só pode estar de brincadeira. Não gosto de festa e não gosto principalmente das que ele dá.

— Você sabe que eu não vou! Você ter vindo aqui para me falar isso, foi apenas perca de tempo.

Respondi duramente.

— Ah qual é cara? Já faz quanto tempo que você não sabe o que é se divertir?

Pergunto e logo em seguida sentou-se e colocou os pés sobre minha mesa.

— Isso não importa! Agora faça-me o favor de tirar seus pés de cima da mesa.

Meu tom de voz soou calmo. Algo que raramente acontecia.

— Vamos, cara. Faça isso por mim. Você precisa sair se divertir mais, está ficando muito careta.

— Você parece desesperado!

Dei um leve sorriso, vê-lo daquela maneira estava sendo divertido.

— Você é o homem mais conhecido da Califórnia , se você for na minha festa a casa vai ficar repleta de mulheres gostosas.

Então era esse o seu plano? Me usar para conseguir algumas mulheres.

— Você não precisa da minha ajuda, para conseguir dormir com uma mulher bonita.

Alertei. E era verdade

— Eu sei disso cara! Sou muito mais bonito do que você. Mais...sua presença será fundamental.

— Sinto muito. Mas não vou poder ajudar.

Informei voltando minha atenção para os papéis.

— Obrigado. Valeu mesmo. Fique sabendo que você vai destruir minha vida.

Dramático

— Tudo bem. Eu vou! Só não vou garantir que ficarei a noite toda.

— É isso aí mano. Vamos pegar geral.

Elliot era um tanto infantil para quem acabará de completar 25 anos. O espírito de criança ainda permanecia nele.

— Mandarei as informações sobre a festa por mensagem.

Elliot me informou e logo após saiu pela porta, esbanjando um sorriso no rosto.

Algo me dizia que essa festa me reservaria grandes surpresas.

O bebê de Emma Onde histórias criam vida. Descubra agora