louvor

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louvo o aço polido
de teu ventre despido,

sinto-me ferir no teu
corpete duro,

anjo impuro,
de belos seios túmidos,

abre de manso a porta,
deixe-me molhar de um
riso de mendigo,

pesar meu corpo sobre teu olhar,

desvendar o nu que guardo adormecido, junto à luz de teu luar.

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