ela

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aquele farfalhar de grandes flores tontas,
quando me ergui,

e ela nua, sorria em sono desmaiada,
a face longínqua,
banhada pela luz da lua,

guardava um segredo, deixado sem receio em sua boca, por ardente desejo inocente,

ela fremiu, gemeu,
na sua doce fala,

guardada, forte e crua,
linda e louca, à sombra de meus devaneios,

- em bulício e febre acesa.

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