se não há nada lá, o que me resta é esta massa corpulenta que me arrasta,
limita este tempo íntimo que edifico no finito, entre ritos e artifícios,
por isso iço velas pelo mar contra as vagas, como Odisseus,
sob o sol, no luzir das estrelas estendido, indo aos oceanos,
e ventos vindo pela popa, a cana do leme sacudida em vento, águas escorrendo pela proa,
tomado por um céu seco, sem medo, nas correntes do leme,
um breve deus, filho da terra, menino da terra.
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Louvor
PoetryUma palavrinha sobre a capa: é uma foto de um quadro do pintor surrealista Salvador Dalí, com longo nome "Sonho causado pelo vôo de uma abelha em torno de uma romã um segundo antes de acordar" ufa! Antes de terminar Amanhecer não tinha certeza se es...