me acompanhe

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sei que me lês armado,

caro leitor,

cegado entre destroços que se esfarinham ao vento,

cativo e livre de teus segredos que nascem e somem,

mas acompanhe meus passos, amigo:

sonhei um amor que vi pendido, qual animal ferido: um último caminho...

era puro brilho, flor de casta chama, que convida à claridade,

ao sopro da verdade de estar vivo, mesmo entre incertezas rudes e pungentes,

então, não aceites xícaras de fel, nem a cerca de arame farpado e cruel,

que impede toda vida florescer,

unge tua cinza e vento de um amor insaciável, pois somos esta solidão sem sonos contemplando...

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