vivo

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amei você num silêncio denso, a meia voz de ardente certeza,

entre espasmos e súplicas de amante sem mácula,

escondias uma flor febril, quis te surpreender nua, na inquieta luz de meus devaneios,

no prazer da hora de homem da carne,

fechei a porta, brinquei com meu sexo,

emocionado, desvairado do mistério de saber-me vivo.

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