bendita

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à minha porta ela bate, bendita, com bonito sorriso de alcova,

adoçado por um milagre incomunicável, a borbulhar selvagem,

no uivo dos animais, no viço da folhagem,

- em tudo, em seu corpo e no meu corpo despido,

um anseio fundo que deflui, qual rio escondido, sem pudor.

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