alma mundo

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sou ventre fecundo de vozes, receptáculo de feto latejante nas trevas da vertigem sem sono...

por isso me dispo deste medo de amar,

abraço o patético jogral de versos,

hesito, estremeço, padeço sob o enlevo do parto d' alma...

guardada entre os trapos da palavra inscrita no lago claro e infinito do silêncio absurdo do mundo.

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