coração humano

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fica nua,
sob a luz esfumaçada
nas águas azuladas,
à pequena sacada,

não há nada lá fora,
por isso te criei viva em minha mente, em sonhos entre cantos,

envelheço,
esqueço-me de teu nome,
então cerro os olhos,

ergo as pálpebras, cansado,
vejo espelhado em meus pensamentos o frágil coração humano,

profundo e trêmulo instrumento de vidro, que canta e chora.

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