armário

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que me perdoe Sartre,
mas o inferno não são os outros,

mas o que guardo no armário, mudo, em pedaços fatiados: que era para ser degustado, digerido...

depois expelido na manhã seguinte,
mero dejeto intestinal,

no entanto, agora forma monturo, exala fétido odor de cadáver putrefato, insepulto.

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