humano

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sou avesso à hora,
amo a noite e suas luzes e silêncios que trazem meus delírios do avesso de mim mesmo,

irrompem da carne que me traz cativo numa febre mística, úmida de vestígios de um sol e suspiro de sombra...

por isso quero o ilusório perdido de nossos dias, que cresce, ofega pelo amor ido e nunca consumado, malferido no deserto do que é humano.

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