simples matéria

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das alturas, apenas estes olhos que cerro toda noite, e abrem pedaços de escuridão,

numa ritmada e quase imperceptível batida de meu coração,

pulsação ridícula, sacudindo meu corpo inteiro no imenso mar da matéria,

artérias com capacidade de perceber minha existência entre milhões...

autoconsciência cheia da solidão da alma, e falso brilho sem propósito.

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