Do Mundo ao SubMundo

Capítulo 5

*Giovanni narrando*

Eu devia estar a estudar para um teste amanhã, mas uma festa é uma festa não perdia por nada deste mundo.
Tomo um duche rápido e deixo o meu cabelo a secar naturalmente, seco o corpo, acendo um beck e começo a fumá-lo enquanto escolho o que vou usar.

Meto os meus boxers brancos da Calvin Clein, visto umas calças da Salsa pretas com pequenos rasgos, uma camisola da Lacoste branca, os meus Nike Hurache pretos e brancos, e por fim um casaco de cabedal preto colocado nos ombros.
Passo o meu perfume, Boss.
Já estou pronto, dou uma última olhada no espelho, puta que pariu sou mesmo gostoso.

Desço as escadas e tiro as chaves do carro do bolso, de repente ouço risinhos de mulher.

A minha mãe a abraçar a Pietra?!?
O que ela está aqui a fazer?

-Meu filho.-a minha mãe vira-se para mim e dá-me um beijo na testa.- Levas a tua irmã e a Pie para a festa, já que vão para a mesma festa podes tomar conta da tua irmã não é?- ela olha-me daquela maneira que se eu me opor ela dá-me com o chinelo por isso é melhor não reclamar, eu não tenho medo dela, é respeito, é a única mulher que respeito.
-Porquê eu?!
-Porque eu não quero que nada aconteça com elas. -disse a minha mãe já com raiva.
-Senhora Kendal, eu tomo conta da Nonô não precisa de se preoucupar vamos sozinhas, e duvido que alguém se vá meter connosco.-a Pie, aff Pietra diz convicta de alguma coisa,e vou descobrir o que a garota irritante quer dizer com isso. Mas eu não quero que a Pie esteja sozinha, aff que a Leonor fique sozinha. É só isso.
-Eu levo não há problema.-digo rudemente.
Ela revira os olhos, aii que mania, irritante, fofa, arrogante, fofa aii para Giovanni.

Durante a pequena viagem, tive de ouvir a minha irmã e a Pie a cantarem, elas cantam bem mas os meus ouvidos têm de descansar para a quantidade de funk que daqui a nada iremos ouvir.

(...)

*Pie narrando*

Finalmente chegamos,sinceramente já estava farta desta cena toda meu, ter de estar no mesmo carro que aquele, aquele... aff nem sei que nome lhe dar, não gosto dele sorry sociedade mas ele não é alguém que mereça a minha atenção.

Já dá para ouvir o som alto de uma música funk qualquer, e ainda nem do carro saimos ahaha

Eu e a Leonor saimos do carro e vamos em direção á entrada, temos entrada livre claro. A Nonô é filha de quem é, o dono do morro mais perigoso do Brasil. Mas também antes mesmo de repararem quem era a Leonor, nós entrariamos na mesma, não sou de me gabar mas estamos lindas!

Ainda agora entramos e já vemos 'casais' a comerem-se, homens e mulheres a fazerem apostas de quem bebe mais,hmmm vai ser algo a que eu ganho na boa,mais gente a beber,outras a rebolar até ao chão...

-Meninas portem-se bem, qualquer coisa liguem-me.-disse o Giovanni olhando para mim.
-Não te preoucupes comigo a Nô nunca estará em perigo.-digo dando um sorriso e pisco-lhe o olho e o Gio olha para mim desconfiado, mal ele sabe...

Ele vai embora pelo meio da festa, eu e a Nonô decidimos ir dançar um pouco.

Neste momento começou a tocar 'Mc Fioti- Bum Bum Tam Tam', desço até ao chão e rebolo com a bunda na Nonô.

-Vou buscar algo para bebermos.-a Nonô disse enquanto ia em direção ao bar. Vaca deixou-me sozinha.

Xxx- A menina linda está sozinha?- viro-me para o dono da voz e puta que pariu, um deus grego loiro platinado do caralho, e eu lembro-me bem daquele sorriso.

-Olá Thiago.-digo a gritar porque o funk que está a tocar está muito algo.

-Vamos lá fora.-ele diz quase a gritar aos meus ouvidos.

O Thiago pega a minha mão e leva-me para fora do recinto.

Já está a escurecer, e já estou a começar a ter frio. O Thiago para e encosta-me á parede. Os olhos dele estão estranho, como se ele se estivesse a controlar. Controlar porquê?

-Tens de sair daqui por favor.- ele diz com a voz a tremer.
-Porquê?
-Depois explico.

Ouvimos passos perto de nós, o Thiago sacou duma glock e apontou para o vulto que automaticamente fez com que o mesmo empunhasse também a sua arma na nossa direção.