Do Mundo ao SubMundo

Capítulo 12

*Pie narrando*

Mal o vejo a entrar no cofre,senti logo um alívio, ele estava bem o Gio tinha voltado como prometera.
Eu nunca pensei gostar tanto de alguém como gosto dele, simplesmente ele é diferente, é o arrogante que eu amo...custou a entender isso neh cala-te sub agora não.
Abracei-o como se não houvesse amanhã, queria ter a certeza que era ele que estava ali.

...

Estive o resto da tarde coladinha ao Gio, eu não aguento estar sem ele um minuto que seja. Está bom é repentino ainda nem á um mês estou no Brasil e já gosto de alguém, mas ele bem não é só alguém.
Foi com ele que dei o meu primeiro beijo e os seguintes kkkk...

Cheguei ao quarto dele e ele estava na sua casa de banho a limpar as feridas das balas,credo eu não sei se aguentaria aquilo.
Encostei-me na ombreira da porta, ele pôs a t-shirt preta de novo,veio até mim.

Pus-me de pontas dos pés e beijei-o.
Quando paramos de nos beijar por causa da Sra. Falta de Ar,olhamos um para o outro.

-Eu acho que te amo.-disse o Gio quebrando o silêncio.
-Eu não acho que te ame, eu tenho a certeza.

Voltamos a beijar-nos.
-Amor?
-Sim minha pequena tarte?
-Levas-me a casa?
Ele fez beicinho de cachorro abandonado e eu derreti-me toda na hora.
-Não podes ficar amor?-disse ele dando-me beijos na testa.
-Não amor, já estive aqui muito tempo, e preciso mesmo ver os meus pais depois disto tudo.
-Okay.-ele fica triste.
-Amanhã estamos juntos prometo Gio.
Ele dá-me um beijo e vamos para o carro dele.

...

Mal chego a casa a minha mãe vem logo abraçar-me, vejo o meu padrasto na cozinha e vou logo para o colo dele.
...

Já é tarde,acho que vou dormir, acabei por fazer maratona de La Casa de Papel,mando uma mensagem de boa noite ao Gio e vou em direção ao meu quarto.
Quando passei pelo quarto dos meus pais ouvi sussurros e tentei perceber o conteúdo da conversa.
'-Só pode ser ele...'- disse o meu padrasto.
'-É impossível...Bem espero que não seja ele...-disse a minha mãe.
Mas ele quem?! Okay é estranho.
'-Temos de lhe contar...'
'-Não Thommas não temos, ela não pode saber, muito menos imaginar o que se anda a passar. Aquele bilhete deve ter sido uma brincadeira,e a invasão não deve ter tido nada a ver com ela.'
Quem é que eles não podem contar, quem é  ela? E porque ela não pode saber?! Que bilhete?!  E porque estão  a falar da invasão. Tenho tantas perguntas.

De repente a minha mãe abre a porta.
-O que estás aqui a fazer Pietra Catherine Johnson Malik!!?!
-Johnson o quê?!- a minha reação foi tão de surpresa como a da minha mãe.
-Enganei-me filha desculpa. O que estavas aqui a fazer?
-Nada mãe eu só ia dormir e quando abris-te a porta eu estava a passar ouvi barulho e abris-te a porta.
-Hmm okay filha dorme bem.
Ela dá-me um beijo na testa e eu vou para o meu quarto.
Vai custar a dormir, tenho tantas perguntas e estou tão confusa.

...

4:32 a.m

Acordei com o barulho dum vidro a partir-se. Eu tenho o sono leve e acordei logo.
Levantei-me para perceber o que era aquilo. Tirei da mesinha de cabeceira a minha faca e sai do quarto, passei pelo quarto dos meus pais, e como já tinha calculado eles não acordaram.

Desci as escadas e vi que na cozinha encontrava-se alguma coisa.
Entrei no cômodo iluminado pela luz da lua e vi que o vidro da janela da cozinha  tinha sido partido com uma pedra, a mesma que a volta enrolada tinha um papel.
Abri o papel que dizia:

Tiraste-me o que me era de mais sagrado, e agora farei o mesmo. Ela voltará a ser minha.
T.S.

De quem estavam a falar?! Vou ter que averiguar isto tudo.
Mas amanhã porque tenho escola amanhã e preciso de dormir.

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