Do Mundo ao SubMundo

Capítulo 1

*Pietra narrando*

A minha vida era tão boa em London City, e agora vou ter de ir para uma favela no Brasil, só porque a minha mãe e o meu 'pai' decidiram que eu preciso de alguma educação carioca, pobre mesmo, eu não vou aguentar...

É giro ver o oceano da janela, faz me ter vontade de me atirar e acabar com a minha vida duma vez aff...

-Hello, we are in Brazil sweet.-(olá, já estamos no Brasil doce),a voz dum rapaz tira-me do meu trance.
Olho e vejo que ele é lindo que farta, olhos azuis e loiro mesmo aii mãe vou ter um mini ataque cardíaco.
-Thanks to say that to me but I don't care, I don't wanna go... I'm sorry, I'm Pietra and you? (Obrigada por me dizeres mas não me interessa, eu não quero ir... Desculpa, sou a Pietra e tu?)
-Podes falar em português, sou o Thiago,o que te trás ao Brasil?
Descemos do avião e fomos até á zona da entrega das malas.
-Simplesmente os meus pais decidiram que estava na altura de eu conhecer as minhas raízes. Eles vieram ontem e já estão instalados, deixaram-me vir hoje para eu ter tempo de me despedir dos meus amigos de Londres. E tu?
-Trabalho.- o Thiago diz sem esclarecer mais nada.
Vamos até á saída, despedimo-nos e trocamos contactos,e vou ter com um taxista e pergunto se me pode levar ao Morro do Alemão. Meto as minhas três malas da Louis Vuiton na bagageira e seguimos viagem para o 'inferno' na terra, bem na minha vida para ser precisa. What I'm doing? I will be a princess in a middle of slut girl's and stupid boys, I will be over in a few minutes. Stay calm little Pie thanks sub but I'm nervous.
(O que eu estou a fazer? Eu serei uma princesa no meio de vadias e rapazes estupidos, estarei acabada em poucos minutos. Fica calma pequena Pie (tarte), obrigada sub mas estou nervosa.)

Mal chegamos uns gajos com armas ficaram impressionados comigo a sair dum taxi cheia de malas, devem ter ficado impressionados é com o meu cabelo e a minha forma de vestir, os meus pais não são ricos e em London eu trabalhava em part-time num estabelecimento do Starbucks, não ganhava muito mas dava para os meus caprichos.

Agradeço ao taxista e vou em direção ao posto onde estão os rapazes.

-Darling can you help me with my bagage?(Querido podes me ajudar com a minha bagagem?).- fizeram cara estranha, cambada de analfabetos.-Peço desculpa pelo incomodo, sou filha dos Malik, eles intalaram-se ontem.

-Ahhh então a princesinha é filha dos estrangeiros. Vou dizer ao chefão que a filha dos estrageiros chegou e para te levarem e ás tuas malas á tua casa.- disse um rapaz meio loiro platinado parecia o mais simpático dos três que ali estavam.
-Obrigada mas eu viro-me sozinha, mas seria muito grata se me ajudassem pelo menos com uma mala.

-Não te preoucupes princesinha eu levo-te a mala.- disse um com um sorriso malicioso e olhar-me de cima a baixo como se me estivesse a comer com os olhos. Aii que nojo. Apareceu um rapaz loiro e de olhos castanhos que devia ter uns 20 anos, cheio de tatuagens.

-Quem a leva sou eu.- disse aquele rapaz rude,em modo arrogante como se tivesse sido obrigado a fazer-se de simpático. Não gosto de pessoas rudes, otárias, arrogantes, de certeza que também seria convencido e não deve ser pouco, e giro. Aii cala-te Pietra Malik ele não é giro!

-Não preciso da tua ajuda.-digo da mesma forma arrogante.
-Não me fales dessa maneira, sabes quem sou? Sou o filho do chefe do morro e tu não podes me tratar como queres, põe te no teu lugar patricinha.

-De patricinha não tenho nada e falo como eu quizer,respeito é muito bonito e eu gosto. E se me faltas ao respeito tenho todo o direito do mundo de também faltar-te ao respeito.

-Anda lá garota,não abuses da sorte.- ele põe as minhas malas dentro do carro, e puxa-me o braço e enfia-me dentro daquele range rover, vou contrariada a viagem toda, subimos três ruas e ele parou afrente duma casa grande branca, o meu padrasto estava a porta, sai do carro e fui a correr saltar para o colo dele, abracei-o muito, já estava com saudades deles, embora o meu pai tenha morrido á muito tempo, eu ainda me sinto mal por ter uma ligação tão grande com o meu padrasto.

Viro-me para trás e vejo o rapaz a tirar as minhas malas para o passeio.

O meu 'pai' agradeceu-lhe e ele foi embora, sem nem um pedido de desculpas, estúpido...

Levamos as malas para o meu quarto, e fui comer algo até á minha mãe chegar.