#Proibida - 3

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Ela suava frio com os cabelos ainda molhados do banho e do suor, o travesseiro molhado mostrava que ela não estava bem e delirava chamando pelo filho morto, estava tendo um pesadelo com seu menino o seu pequeno que lhe foi arrebatado por um maldito cigarro que Loreto deixou sobre colchão depois de chegar mais uma vez bêbado em casa. Ela chorava e de seus olhos mesmo fechados escorriam as lágrimas de um sofrimento real a dor da perda de seu bem mais precioso.

Victoriano que apenas tinha cochilado acordou assustado e sentindo que tinha algo errado levantou e foi ao quarto de suas filhas que dormiam tranquilamente e ele caminhou para buscar um copo de água quando passou pela porta de Inês ouviu a voz dela e estranhou quando veio acompanhada de um grito que o fez entrar no quarto de imediato pensando ser um ladrão ou algo do tipo, mas quando estava dentro do quarto a viu estirada no chão.

Victoriano que apenas tinha cochilado acordou assustado e sentindo que tinha algo errado levantou e foi ao quarto de suas filhas que dormiam tranquilamente e ele caminhou para buscar um copo de água quando passou pela porta de Inês ouviu a voz del...

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- Inês... - Victoriano correu até ela e abaixou ficando de joelhos a segurando em seus braços. - Está ardendo em febre.

Victoriano não precisou nem tocar em sua festa para saber que ela estava mal apenas levantou com ela em seus braços e depois de pegar uma manta e colocar sobre o corpo dela ele saiu do quarto e desceu rapidamente para o andar debaixo com ela resmungando coisas.

Ele estava assustado apenas uma vez a tinha visto assim e foi no trágico dia em que Emiliano morreu, ele estava ali junto a ela é correu para o carro chamando um de seus capatazes de confiança e entrou com banco de trás com ela em seus braços.

- Salva ele... Salva! - segurava em Victoriano com força e ele tocou em seu rosto.

- Calma... Calma Inês! - os olhos dela se abriram e focaram-nos dele.

- Salva nosso filho! - e ela naquele delírio que se encontrava o puxou e juntou seus lábios no dele o beijando apenas assim lábios nos lábios.

Victoriano a segurou para que ela o soltasse, mas sentiu que ela desfaleceu em seus braços e ele a segurou melhor enquanto a olhava nos olhos nem se importou se o capataz iria maldar aquela cena apenas tratou de cuidar de Inês a sua amiga.

[...]

MAIS TARDE DAQUELE DIA...

Diana trouxe roupa para Victoriano assim como trouxe para Inês ela estava preocupada com o estado de sua amiga e não queria vê-la assim era tão triste saber que vez ou outra Inês recaia daquela forma que a deixava sem saber o que dizer e até mesmo sem ação.

- Ela já acordou? - trouxe um café para seu marido.

- Não! - ele pegou o café. - Parece que dessa vez foi mais sério que da outra vez que eu a salvei. - tomou enquanto era olhado por ela.

- Essas foram a que você viu! - sentou ao lado dele. - Acho que ficar na chuva não ajudou muito. - segurou a mão dele.

- Foi ela quem quis ajudar! - falou se sentindo culpado. - Eu não deveria ter deixado! - se levantou.

- Meu amor se acalma! - ela foi até ele. - Inês só pegou um resfriado, só isso!

Victoriano suspirou e para a grande porta branca queria ver Inês e saber como de fato ela estava a horas apenas sabia que ela estava estável e mais nada nem vê-la eles puderam e isso o deixava impaciente.

- Acho melhor você ir pra casa as meninas precisa de você! - a olhou.

- Você vai ficar?

- Eu vou saber noticias dela e vou para a empresa depois volto aqui e se já estiver de alta a levo pra nossa casa! - Diana sorriu e tocou em seu rosto.

- Tudo bem, mas se precisar me liga que eu venho em seu lugar e a levo pra nossa casa não quero ela sozinha num momento como esse! - beijou os lábios dele.

- Ela não pode ficar sozinha! - deu mais um beijo nela. - Nos vemos mais tarde! - ela sorriu e depois de um abraço ela foi embora.

Victoriano foi até a moça da recepção e exigiu que o médico viesse falar com ele e quando veio exigiu que o deixasse ver Inês e o medico sem ter como negar e achando que ele era o marido dela permitiu a entrada dele depois de dizer como ela estava. Quando Victoriano entrou no quarto a viu com a mascara de oxigênio no rosto e bem pálida, ele se aproximou e a tocou nos cabelos a fazendo se mover no mesmo momento.

- Não me toca Loreto! - a voz saiu fraca mais cheia de raiva.

- Inês, sou eu! - Victoriano falou com calma.

- Não me machuca mais... Não... - começou a se alterar enquanto se movia na cama. - Nãoooooo... Nãooo, não me pega assim esta me machucando! - as lágrimas começaram a rolar por seu rosto e ele entendeu que ela contava menos do que sentia para eles e se aproximou mais a segurando.

- Inês calma! - ele a segurou pelos braços. - Abre o olhou sou eu, Victoriano! - ela se debateu chorando enquanto gritava para que ele não fizesse mal para que não a tomasse a força novamente e Victoriano a tomou em seus braços como se fosse um bebê e a afagou em seus braços para que ela se acalmasse. - Calma... Calma que ninguém nunca mais vai te fazer mal.

Ela tossia tentando controlar o choro e o medico entrou e Victoriano apenas assentiu que agora estava tudo bem e ela se agarrou mais a ele controlando o choro enquanto seu corpo todo tremia e ele pegou a manta que estava no pé da cama e a envolveu.

- Esta tudo bem! - beijou seus cabelos e o medico saiu os deixando.

- Não deixa ele tocar em mim... - se encolheu mais nos braços dele.

- Ele não vai porque estou aqui para te proteger! - com essas palavras Inês apenas suspirou e o corpo que estava todo rígido apenas relaxou e ele continuou ali com ela em seus braços até que ela voltou a pegar no sono profundo.

Victoriano sabia que precisava ajudá-la de alguma forma mais não ali naquele momento, mas sim quando ela estivesse boa pra contar o que de fato havia acontecido com Loreto enquanto estavam casados.

[...]

DOIS DIAS DEPOIS...

Victoriano abriu a porta da casa para Inês e ela entrou com calma tinha passado dois dias internada com febre alta e delírios que eram controlados ou por ele ou por sedativos fortes, ela estava fraca mais mesmo assim decidiu ficar em sua casa e naquele momento ele entrava com ela.

- Tem certeza que quer ficar aqui sozinha? - ela caminhou em direção ao sofá.

- Sim, eu estou bem apenas preciso ficar sozinha! - apenas se recordava do beijo que não permitia que ela o olhasse nos olhos.

- Inês... - ele se aproximou depois de fechar a porta e sentou na mesinha frente a ela. - Precisamos conversar, mas podemos fazer isso quando estiver melhor.

Ela o olhou nos olhos.

- Se for sobre o beijo eu não vou me arrepender! - falou logo de uma vez e o viu ficar surpreendido.

PROIBIDA - LAOnde histórias criam vida. Descubra agora