#Proibida - 2

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Mais um de nossa #Proibida pra vocês... Boa leitura!!!

Não era algo de momento não era comemoração ou agradecimento eles queriam estar ali um nos lábios do outro e ele a tomou para ele num beijo tão calmo que era até difícil de acreditar que era aquele homem bruto, selvagem que estava ali a tomando para ele.

Inês o segurou pelo pescoço as pernas que ainda estavam em sua cintura ainda o prendia ainda mais junto à seu corpo e ela se deixou beijar porque precisava sentir em seus poros e veias que ainda era uma mulher com vida capaz de se sentir desejada mesmo que fosse pelo marido de sua melhor amiga...

O beijo era tão intenso que nenhum dos dois ligou se alguém os veria apenas se deixaram levar pelo momento e sorveram um do lábio do outro a vida que precisavam reviver dentro de si, mas o ar faltou e eles desgrudaram seus lábios e ele desceu cheirando e beijando seu pescoço até entre seus seios e ela arfou se lembrando que não era um filme de romance que no final os amantes ficam juntos e ela abriu os olhos e o empurrou rapidamente.

- Inês... - ele sentou ao lado dela ofegante e ela também sentou e não teve coragem de olhar para seus olhos e apenas levantou indo para seu cavalo. - Inês... - ele chamou novamente mais ela já estava longe e ele passou as mãos no cabelo absorvido por aquele momento e olhou as botas delas.

Victoriano voltou à lama e as pegou o mais rápido que pode e montou em seu cavalo e saiu a todo galope atrás de Inês e a viu desceu de seu cavalo na frente de casa assim como ele e ela o percebeu e correu entrando de dentro de casa.

- Inês... - chamou e a segurou pelo braço quase colando seus corpos novamente e ela murmurrou com aquele toque. - Não foge! - a voz era baixa mais firme.

- Até que enfim onde estavam? E porque segura ela assim? - Diana falou do alto da escada e os dois se afastaram a olhando descer. - O que aconteceu pra estarem assim cheios de lama? - bombardeou de perguntas.

- Eu fui ajudar com as cercas e as vacas atoladas. - Inês explicou.

- E por isso está sem suas botas? - cruzou os braços e ela olhou para seus pés e depois para as mãos de Victoriano.

- Elas ficaram atoladas e eu tirei para ela é trouxe. - explicou e Inês pegou as botas sem jeito.

- Eu preciso de um banho ou vou ficar doente! - ela espirou sentindo frio.

- Vai sim que vou te fazer um chá! - terminou de descer as escadas. - Você também, meu amor. - sorriu e ambos caminharam para a escada e Inês subiu sozinha, pois Diana puxou o marido para um beijo.

- Diana... Diana, eu estou todo sujo! - se afastou e sem dizer mais nada subiu apressado e parou na porta de Inês que tinha acabado de se fechar e ele encostou a cabeça na mesma e disse baixo. - Se está me ouvindo eu não vou desistir de conversar sobre o que aconteceu!

Inês que estava encostada na porta ofegou mais nada disse apenas esperou que ele dissesse mais alguma coisa e como não escutou nada caminhou para o banheiro arrancando suas roupas com dificuldade e parou frente ao espelho e tocou os lábios fechando os olhos como se o sentisse ali novamente e ela murmurou baixinho.

- O que fez Inês? O que fez? - se olhou mais uma vez no espelho e constatou que tinha barro até nos cabelos e se apressou para tomar banho.

Victoriano entrou no quarto e foi direto para o banheiro e tirou a roupa com dificuldade e entrou no "box", ligou a água e deixou que caísse sobre seu corpo grande e másculo ele suspirou e a sentiu em seus braços só poderia estar ficando louco por ter se permitido tal ato mais ela era diferente ela era quente e ele podia sentir o quanto ela desejava aquele contato o quanto ela necessitava aquele beijo assim como ele.

Era loucura pensar em beijar a amiga de sua mulher, nunca que ele se imaginou em uma situação como aquela, mas lá no meio daquela confusão toda ele viu, ou melhor, ele notou como Inês era especial ela era muito mais especial do que ele já vinha vindo notando durante aqueles anos todos de amizade mais nunca passou em sua cabeça provar dos lábios dela.

Victóriano lavou os cabelos deixando que a espuma caísse por seu corpo e logo pegou a esponja para lavar seu corpo ele estava tão distraído que nem notou que a mulher o observava com desejo. Diana o amava tanto que não conseguia negar em seus olhos, mas a um bom tempo seu casamento não estava bom, mas ninguém sabia, pois frente as pessoas eles eram o casal perfeito e as duas filhas que tinham juntos era a prova de seu amor.

- Amor... - ela o chamou e ele a olhou assustado. - Te assustei? - se aproximou mais do box.

- Sim! - foi seco estava perdido.

- Me desculpe! Quer ajuda para tirar o barro? - sorriu com desejo ele era perfeito em cada parte de seu corpo.

Victoriano desligou o chuveiro e pegou a toalha.

- Não, eu já tinha terminado! - saiu enrolado na toalha e foi para o quarto seguido por ela. - Inês, esta bem? - tentou não demonstrar interesse.

- Sim, eu levei um chá pra ela, mas acho que vai ficar gripada estava espirando bastante já. - abraçou o corpo dele por trás. - Eu estou com saudades, Victoriano.

Ele suspirou e com muito custo tirou as mãos dela de seu corpo.

- Esta tarde e eu estou cansado não consigo te cobrir hoje! - falou do jeito dele e colocou a calça de seu pijama. - Me deixe descansar algumas horas que te dou o que quer e gosta! - a trouxe para ele e beijou em seus lábios como ela gostava para que não buscasse uma briga.

Diana sorriu quando o beijo acabou e passou a mão em seu rosto e foi para o seu lado da cama e deitou assim como ele que deitou deu mais um beijo nela e virou de costas relaxando o corpo estava mesmo cansado e somente deitado daquele modo percebeu o quanto o corpo doía relaxou fechando os olhos sabia que em algumas poucas horas a luz do dia iria invadir o quarto e ele não conseguiria mais dormir.

[...]

Ela suava frio com os cabelos ainda molhados do banho e do suor, o travesseiro molhado mostrava que ela não estava bem e delirava chamando pelo filho morto, estava tendo um pesadelo com seu menino o seu pequeno que lhe foi arrebatado por um maldito cigarro que Loreto deixou sobre colchão depois de chegar mais uma vez bêbado em casa. Ela chorava e de seus olhos mesmo fechados escorriam as lágrimas de um sofrimento real a dor da perda de seu bem mais precioso.

Victoriano que apenas tinha cochilado acordou assustado e sentindo que tinha algo errado levantou e foi ao quarto de suas filhas que dormiam tranquilamente e ele caminhou para buscar um copo de água quando passou pela porta de Inês ouviu a voz dela e estranhou quando veio acompanhada de um grito que o fez entrar no quarto de imediato pensando ser um ladrão ou algo do tipo, mas quando estava dentro do quarto a viu estirada no chão.

Victoriano que apenas tinha cochilado acordou assustado e sentindo que tinha algo errado levantou e foi ao quarto de suas filhas que dormiam tranquilamente e ele caminhou para buscar um copo de água quando passou pela porta de Inês ouviu a voz del...

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