PROIBIDA - LA

#Proibida - 1

😎😎 comigo é assim sem hora nem data apenas o capítulo postado!!! Espero que gostem deste novo enredo 💙💙💙💙💙

México- 2008

Victoriano estava em seu escritório quando Benigno entrou correndo como um furacão sem bater ou ao menos anunciar, ele estava nervoso e branco como papel e Victoriano já estava preparado para gritar quando viu a cara dele e recuou apenas levantando para saber do que se tratava.

- O que aconteceu? Porque essa cara? - se aproximou mais dele.

- Perdão patrão por entrar assim, mas é que a casa de Inês está pegando fogo! - falou de uma vez não tinha como outra maneira de dizer aquilo.

Victoriano sentiu o ar faltar e apenas teve tempo de pegar seu chapéu e correr para seu carro junto à Benigno e se direcionou a casa de Inês apressado.

[...]

Eram sete da noite quando Inês voltava do mercado com um sorriso no rosto tinha ido a pé por isso demorou um pouco mais não era feliz em seu casamento, mas tinha um filho que era á sua vida e por ele faria de tudo.

Loreto não era um bom homem dentro de casa, se controlava para não resolver tudo na base do soco ou tapa, mas muita das vezes era esse o "castigo" de Inês. Ele justificava como amor, mas ninguém demonstra amor com tapas e socos.

Inês não tinha para onde ir por isso aguentava tudo que vinha dele, dormia quase todas as noites com Emiliano somente para não ser tocada por ele, mas muitas das vezes acordava com ele a tocando e a calava ali mesmo tapando sua boca e fazendo o seu "serviço" a tomava para ele sem pena muitas vezes arrancando sangue de tão rude que era e Inês apenas chorava baixinho para não acordar o filho que dormia ali e não merecia o respeito do pai.

Quando se aproximava de sua casa sabia que ia chover pelo vento forte e os raios que iluminavam o céu, ela sorriu mais logo sentiu o cheiro de coisa queimada e ao virar a rua de terra que dava para sua casa ela viu que se tratava de um incêndio e ao dar mais alguns passos percebeu que era em sua casa e se desesperou correndo feito louca com seu coração quase saindo da boca.

Inês correu em direção a sua casa já gritando o nome do filho e foi em direção ao fogo que consumia tudo e seu corpo foi agarrado de tal forma que ela foi ao chão junto à Victoriano que a segurou para que ela não fizesse uma loucura.

- Me solta! Me solta é o meu filho! - se debatia enquanto era segurada por ele.

- Calma, calma Inês! - ele a segurou com firmeza sabia que nada mais poderia ser feito ali.

- Meu filhoooo... - gritou mais e mais tentando se soltar de todo jeito a vida estava saindo de seu corpo naquele momento junto à vida de seu menino.

- Eu sinto muito Inês, mas não o conseguimos tirar assim como não conseguimos tirar, Loreto!

Um grito soou de sua garganta um grito tão forte e ela se sentiu rasgar por todinha por dentro e Victoriano a amparou ali jogado no chão junto à ela a confortando como podia não havia palavras que pudesse dizer naquele momento e ele ficou ali apenas dando seus braços para que ela chorasse.

Á chuva veio no momento seguindo jorrando água assim como os olhos de Inês naquele momento de dor infinita enquanto olhava as chamas que dominavam cada como de sua casa e de cada pedacinho de seu filho a dor era tão profunda que quando Victoriano tentou tira-la dali por conta da chuva ela desfaleceu em seus braços...