PROIBIDA - LA

#Proibida - 9

Boa leitura a todas e gracias por sempre estar aqui comigo!!!

NO OUTRO DIA...

Inês aquela manhã tentou de todas as formas um voo para poder ir embora não tinha dormido nada aquele resto de noite depois que Victoriano tinha saído de seu quarto ela recobrou os sentidos e percebeu o que tinha feito o pior pecado se sua vida o que jurou nunca cometer agora carregava em seu corpo e em sua alma.

Chorou a noite toda tentando um voo para ir embora, mas sem sucesso o destino estava mesmo sendo traiçoeiro e ela tinha caído na pior tentação que existia, não era uma mulher leviana nunca tinha sido era uma mulher marcada pela vida que agora tinha em suas costas o peso de uma traição tinha sucumbido ao proibido e agora teria que arcar com as consequências.

Inês não conseguia ver um caminho não sabia como iria olhar para Diana depois do que tinha feito e ela só fez chorar e chorar naquela noite. Quando deu oito da manhã ela ouviu batidas na porta, mas sem forças para encarar novamente aquela família ela não respondeu se resguardou ali até criar coragem para encará-los.

Victoriano ao ver aquela porta fechada sabia que o arrependimento dela era o mesmo que o dele ao voltar para o quarto e ver sua família ali adormecida enquanto ele era um animal no outro quarto sucumbindo a seu desejo carnal porque ele sabia perfeitamente que a mulher que ele amava estava ali deitada em sua cama dormindo.

Ele tomou um banho deitou ao lado de Diana e mal conseguiu dormir sabia que tinha aberto uma porta da qual ele não tinha certeza se poderia fechar o peso de suas atitudes de momentos antes começava a rondar sua cabeça e ele mal conseguiu dormir no dia seguinte iria falar com Inês e pediria para que ela esquecesse não poderia e não ia estragar seu casamento por uma aventura.

Quando terminaram de tomar seu café ele se levantou para atender uma ligação e com essa brecha ele mandou uma mensagem para Inês...

"Precisamos conversar, adiei nossa visita a empresa para as duas da tarde e quando sairmos de lá vamos conversar!"

Inês sabendo que era ele pegou seu celular e olhou o respondendo.

"Tudo bem estarei pronta!" - suspirou deixando o celular de lado novamente.

Victoriano voltou a mesa e eles saíram com as filhas para curtir aquela manhã de sol antes dele ir cumprir sua função, comprou vários presente para elas, ou melhor, pagou já que sua mente não estava ali junto a elas e sim em Inês e em como ela estaria.

[...]

Durante toda a visita a empresa Inês ficou calada apenas anotava uma coisa ou outra enquanto ele conversava com os novos sócios, ela se manteve longe dele o tempo todo e apenas tiveram um momento de patrão e empregado. Quando duas horas depois eles saíram da empresa ela continuava no mais absoluto silêncio e ele tentou falar com ela, mas Inês não permitiu e caminhou em direção a praia e depois de tirar suas sandália ela foi em direção ao mar.

Victoriano a olhou do calçadão e depois de dobrar sua calça e tirar seus sapatos ele caminhou até ela que tinha os braços cruzados olhando aquela imensidão de água enquanto de seus olhos brotavam as lágrimas de tristeza e arrependimento ela usava seus óculos escuros e ele parou ao lado dela e naquele momento contemplou da mesma visão que ela com o coração rasgado por vê-la chorar.

- Eu quero que arrume um jeito para que eu possa ir embora! - falou depois de minutos ali naquele silêncio.

- Você não pode ir! - ela o olhou tirando os óculos. - Diana vai perceber que algo acontecer! - terminou.

- E você acha mesmo que eu tenho condições de ficar aqui? Você acha que eu tenho coragem de olhar pra minha amiga depois de ter deixado que você me tocasse como me tocou? - ela quase não conseguia falar pelo choro. - Que tipo de mulher acha que sou? Acha mesmo que eu vou ter cara para olhar a minha amiga de novo? Nem de amiga eu tenho mais o direito de chamar...

Os olhos dela estavam ainda mais vivos pelas lágrimas e ele apenas a olhou ela estava certa nenhum dos dois tinha mais o direito de se quer olhar para Diana era a pior traição cometida em qualquer relacionamento seja amizade, casamento ou namoro. Nenhuma mulher deve ser traída assim como nenhum homem deve, mas o destino é traiçoeiro e eles dois estavam ali diante de uma realidade dura e cruel.

- Me diz Victoriano... - ela respirou fundo contendo o choro. - Você me ama? Você fez isso porque me ama? Porque eu sei que eu não te amo e que me deixei levar por você e pelo momento, eu já sofri tanto nessa vida e não quero mais... eu não quero mais sofrer e nem fazer ninguém sofrer. - estava desesperada.

- Eu não sei o que sinto Inês, as coisas aconteceram não provocamos apenas aconteceu eu te conheço há anos e não sei em que momento começou, mas somente agora se deu... - passou as mãos no cabelo. - Eu me deixei levar e não pensei...

Ela fechou os olhos derrotada.

- Eu não posso mais ficar perto de você e por isso eu me demito! - abaixou pegando sua sandália.

- Inês... - a segurou pelo braço e eles se olharam nos olhos. - Não deixe o trabalho, eu sei que precisa e eu preciso dos seus serviços.

Inês negou com a cabeça e tirou a mão dele de seu braço e deu as costas a ele saindo dali, Victoriano olhou para o céu o que tinha feito o que? Ele a olhou ir e sentiu um peso tão grande que ele nem sou explicar apenas deixou que ela se fosse. Quando Inês chegou ao hotel ela tentou mais uma vez um voo e dessa vez teve mais sorte e arrumou suas coisas o mais rápido que pode e quando abriu a porta deu de cara Diana.

- Aonde vai? - perguntou percebendo que ela tinha chorado.

Inês não a olhou nos olhos no primeiro momento e depois de tomar força se aproximou e segurou suas duas mãos.

- Eu quero que me perdoe! - Inês a abraçou forte como se ali fosse o último momento delas. - Eu preciso ir.

Diana nada entendeu apenas abraçou sua amiga e quando Inês se soltou ela saiu dali rapidamente sem deixar que Diana dissesse nada e ela se foi sem olhar para trás deixando uma Diana preocupada. Quando Inês chegou ao saguão do hotel Victoriano entrava e os dois se encararam por um último momento e nenhum dos dois teve forças para falar e ela caminhou para o carro que a esperava e ela se foi mais uma vez com ele permitindo que ela fosse...