Capítulo 84 (ÚLTIMO)

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O moreno começou a gargalhar como se Christopher estivesse contando a piada mais engraçada do mundo.

Pedro: Policia? – rindo. – Gostei da piada. – piscou. – O que foi? Ficaram com medo da minha parceira aqui? – pegou a arma e Dulce começou a chorar vendo a filha do outro lado do quarto, a pequena também chorava. 

Dulce foi em sua direção para pega-la no colo e acalma-la e Pedro apontou a arma pra ela. 

Pedro: Parada! – ele disse sério. – Se der mais um passou vou atirar em você e nela e vai ser uma pena te mandar para o inferno, por que você é muito gostosa, volta pra lá. – apontou para Ucker, insinuando que ela tinha que voltar para o lado do loiro. Ela assim o fez, temendo pela segurança da filha.

Ucker: Larga essa arma. – disse cauteloso. – Como entrou aqui?

Pedro: Ah foi muito fácil... – disse mais descontraído e rodando a arma no dedo. – Eu entrei quando o porteiro estava entretido, acredita que o babaca deixou o portão aberto? – negou com a cabeça. – Ai eu subi até aqui, consegui abrir a porta com muita facilidade até. – explicava tudo, como se fosse um professor explicando um problema a um aluno do primário. – Depois, entrei, passei no quarto de vocês, vi os dois trepando como dois cães no cio. – cuspiu, como se a cena lhe desse muito nojo. – Você até que é uma vadiazinha enquanto está trepando em Dulce?

Ucker: Respeite a minha mulher! – disse com o maxilar travado. Pedro não deu nenhuma importância e continuou a falar.

Pedro: Vocês estavam tão concentrados no sexo, que nem sequer se deram conta que eu tinha entrado. – gargalhou. – Daí eu vim pra cá... – olhando o redor do quarto. – Mas a minha paciência por ser notado acabou, tive que jogar a garrafa no chão para chamar a atenção de vocês. – fez um biquinho de falsa tristeza, aquele cara estava completamente maluco, precisava ser internado. – A pirralha acordou com o barulho e só ai o papai coruja veio busca-la, que lindo. – ironizou olhando Laurinha, que ainda chorava. – CALA A BOCA MENINA! – berrou olhando a pequena que arregalou os olhinhos assustada, mas voltara a chorar. – Presumo que tenham recebido meu presente. 

Christopher acariciou a nuca e Dulce negou.

Dulce: Não, não recebemos nenhum presente e... – Christopher a interrompeu.

Ucker: Eu sabia que tinha sido você. – ele sorriu sem nenhum espanto, a ruiva o olhou, confusa.

Dulce: Do que você está falando Christopher? Que presente é esse? 

Ucker: Recalde mandou um presente, um macacão de bebê manchado de vermelho.  

Dulce pôs a mão na boca, completamente desesperada, encarou Pedro com pavor.

Dulce: Por que... – ela gemeu. – Por que não me disse? – voltando a chorar.

Ucker: Não queria que sofresse ou ficasse nervosa. – a ruiva pôs a mão no rosto.

Pedro: Chega dessa melação! – apontando a arma pra eles. – Vim aqui cumprir minha promessa e calem a boca desse maldito bebê antes que eu a fuzile agora!

Dulce: Não, não faz nada com a minha filha! – disse aos berros. – Me mata, mas deixe ela em paz. – vendo a pequena, que agora estava toda babada devido ao choro, deveria estar assustada e estranhando os gritos de Recalde.

O moreno levantou e começou a andar de um lado para outro do pequeno quartinho, pôs a mão na cabeça, como se o choro de Laura o estivesse perturbando profundamente, era um choro alto e fino e agora estava três vezes mais alto, estava insuportável pra ele.

Pedro: Você me tomou a Dulce! – disse agora começando a chorar, encarando Christopher. – Eu sou apaixonado por ela e você nunca vai a amar como eu a amo! – apontou pra si mesmo com a arma. – Eu sou louco por ela! 

Precocemente MãeOnde histórias criam vida. Descubra agora