Capítulo 37

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O cavalo era realmente magnifico, era tão preto que chegava a brilhar, tinha um pelo macio e bem tratado.

Ucker: Cuidado Dulce. – ele disse e Dulce nem ligava. 

Christopher estava muito mal, aquele cavalo era um doce com ela, os dois eram amigos, não sabia o motivo da preocupação.

Dulce: Ei garoto! – disse acariciando os pelos dele. – Sentiu saudades de mim? Se eu pudesse montaria você e te levaria pra passear. Lembra-se daquela vez, que a gente se perdeu

Christopher a olhava abobado, ela conversava com o cavalo como se ele fosse uma pessoa e estivesse entendendo tudo o que ela falava. E o cavalo ficava realmente quieto e comportado quando Dulce falava. 

Rajada era o cavalo mais teimoso e ignorante de todo o estábulo, era seu, mas às vezes até ele tinha medo do animal. Desde que Dulce vira o cavalo se apaixonou perdidamente e quis montá-lo de um jeito ou de outro. Ela montou e o cavalo se familiarizou com ela. 

Dulce: Foi divertido não é? – dando e beijinho no pescoço do cavalo. – Quando minha filha nascer eu vou trazê-la aqui e nos vamos passear com ela. – Ucker arregalou os olhos.

Ucker: Minha filha não. – ele fez não com o dedo. Dulce apenas o ignorou e voltou a conversar com seu amigo cavalo.

Depois de um bom tempo babando no animal, os dois decidem ir embora, pois já estava anoitecendo.

Dulce: Estou com sono. – disse assim que saiu do banheiro.

Ucker: Se você quiser dormir um pouco, antes de nós irmos. – ele disse enquanto instalava o vídeo game. – Quando a gente for eu levo você, isso não é problema pra mim. – disse sarcástico lembrando-se do seu sequestro bem sucedido.

Dulce: Que engraçado. – ela riu também sarcástica. – Qual jogo tem aí?

Ucker: Resident Evil 5. – ele disse enquanto sentava. – Ricardo levou todo o resto.

Dulce: Não tem o Mário

Ucker: Talvez tenha no cartão de memoria da Liliane. – disse procurando dentro da caixa. – Mas eu vou jogar primeiro Resident Evil.

Dulce: Depois eu vou poder jogar o Super Mário?

Ucker: Se não dormir, o que eu acho difícil, até eu terminar, pode.

Dulce sorriu e ficou olhando ele terminar de arrumar o jogo, ele tirou a blusa e ela engoliu o seco. Christopher sentou ao lado dela e começou a jogar, ela ficou o admirando, os músculos dele se contraiam devido aos movimentos que ele fazia para manusear o controle. 

Ucker: O que foi, tem algo na minha cara? – ele riu sem tirar os olhos da TV.

Dulce: Não, por quê? – prendendo o riso.

Ucker: Eu sinto que você está olhando pra mim. – ela engoliu o seco. – Algum problema?

Dulce: Estou olhando. – sorriu e pareceu pensar, respirou fundo e criou coragem. – Hm... Me beija?

Ele agora a encarou pela primeira vez depois de começar a jogar, meio espantado. Assustou-se com o barulho do zumbi atacando seu personagem, mas ele nem ligou. Dulce mordeu o lábio e ele sorriu de canto, se abaixando para beija-la. 

Dulce sorriu e se levantou um pouco sem separar o beijo. Acariciou o peitoral malhado de Christopher e sentiu-o suspirar. Ele separou e a encarou.

Dulce: O que foi? – ofegante. – Pode tirar isso? – apontando a bermuda enquanto ruía a unha.

Precocemente MãeOnde histórias criam vida. Descubra agora