Capítulo 83

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Ao final da última aula, todos foram almoçar, muito falantes e alegres, depois do almoço, Christopher se despediu de Dulce para ir "trabalhar", mas ele iria mesmo era na delegacia prestar uma queixa.

Dulce: Então nos vemos a noite? – perguntou com um biquinho.

Ucker: Talvez mais cedo. – ele sorriu dando um selinho demorado nela. 

Dulce: Por que Poncho e Christian estão indo com você? – disse acenando para os dois, que estavam dentro do carro. 

Ucker: Eles me pediram uma carona. – coçou a nuca. – Você vai ficar aqui? – ela assentiu.

Dulce: Sim, tenho treino com as animadoras. – disse olhando no relógio. – E estou atrasada, ainda tenho que me vestir. 

Ucker: Ok, minha líder de torcida. – sorriu com um biquinho. – Te amo, cuida da Laura sim?

Dulce: Tudo bem, eu também te amo. – selinho.

Ucker: Qualquer coisa se eu demorar muito, você pede para Anahí te dar uma carona. – ela assentiu e ele entrou no carro. – Tchauzinho. - Dulce acenou e saiu, Christopher arrancou com o carro.

Poncho: Desconfiou? – indagou quando saíram do portão da faculdade.

Ucker: Nem sonha graças aos céus, acho que se ela souber de uma coisa dessas entraria em depressão, vocês sabem como ela é quando o assunto é a Laura.

Christian: Como qualquer mãe não é cara? – disse obvio. – Se você que é o pai já está assim, imagine ela.


Christopher assentiu e dirigiu até o condomínio onde ficava seu apartamento. Subiram e entraram.

Poncho: Eita, quantos presentes... – riu olhando ao redor.

Ucker: E ainda tem mais lá no quarto. – disse da cozinha.

O loiro voltou com uma caixa em formato de coração com flecha. Poncho e Christian ficaram intrigados, tudo aquilo era bizarro. Christopher abriu o presente e mostrou o macacão pra eles.

Christian: Nossa senhora. – fazendo o sinal da cruz. – Está amarrado.

Ucker: Eu estou em pânico. – disse engolindo o seco e sentando na ponta "vazia" do sofá. – Se acontecer alguma coisa com a minha princesinha... – disse com a voz embargada. – Eu não sei, eu não sei o que eu vou fazer.

Poncho: Não pensa nisso cara, nós vamos à delegacia e a polícia vai resolver isso.

Ucker: É o que eu espero. – suspirou se levantando. – Vamos lá! – levantou e os três saíram, rumo à delegacia.

¨¨¨¨

Ao chegarem lá, esperaram alguns minutos para que pudessem conversar com o delegado, depois de mais ou menos vinte minutos eles são convidados a entrar. Cumprimentaram o delegado com um aperto de mão e sentaram-se diante do homem.

Delegado: Acho que você não me é estranho. – ele enfatizou, analisando Christopher.

Ucker: Eu vim aqui outro dia com a minha mulher, foi um quase estupro que o cara estava bêbado, faz uns cinco ou seis meses.

Delegado: Claro... – disse assentindo. – E o que lhe traz aqui outra vez meu rapaz?

Ucker: Faz três dias que me casei e eu recebi esse presente anônimo de muito mal gosto por sinal, fazendo uma suposta ameaça para a minha filha de sete meses. – apontou o presente, que estava em cima da mesa.

Precocemente MãeOnde histórias criam vida. Descubra agora