DOZE

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          A frente de Marinette e Adrien, a motoqueira que vestia-se com uma calça jeans e uma jaqueta de couro, revelou sua identidade ao tirar o seu capacete

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A frente de Marinette e Adrien, a motoqueira que vestia-se com uma calça jeans e uma jaqueta de couro, revelou sua identidade ao tirar o seu capacete. Uma mulher que Marinette poderia reconhecer mesmo que seus olhos tivessem sido arrancados. Era uma doce senhora (que por acaso, detestava que a-chamassem de tal maneira). Sua pele era bronzeada devido aos banhos de sol que tomara na areia de belas praias ao redor do globo Terra. Seus cabelos eram curtos e repicados, sem não mais fazer tinturas na cabeça, não havia mais sequer nem mesmo um fio negro de cabelo no meio do monte de brancos. Seus olhos azuis como o céu onde moram as nuvens transmitem alegria a quem os vê, ao redor dos olhos algumas rugas se acumularam, porém o sorriso no rosto mostrara que mesmo com o longo dos anos e com todas as quedas que a vida lhe dera, ela não perdera o gosto que tinha de viver a vida.

As mãos de Marinette já não mais estavam agarradas as de Adrien e antes mesmo que a motoqueira de cabelos brancos, desse por si, a sua querida e única neta já lhe estava agarrada a seu corpo.

- Nonna!

Marinette nem sequer deu-se o esforço de conter a sua felicidade. Ela não via a sua avó desde o aniversário de sua mãe, em Maio do ano passado e mesmo que fizessem chamadas de vídeo, todo o mês, não era a mesma coisa que poder ver a sua avó ali a sua frente. Em carne e osso. Ela amava a sua avó com todas as forças do seu coração e seria tão mais fácil para a garota se a sua avó não vivesse viajando pelo mundo.

É verdade que às vezes a sua avó, fazia coisas com Marinette que já não era mais um hábito da garota, mas ela estava melhor nos últimos tempos. Toda vez que Marinette estava em problemas, ela sabia que sua avó estava pronta a escutar e dar-lhe os seus melhores conselhos.

- O que a senhora está fazendo aqui? - Marinette perguntou sem tentar esconder sua tamanha surpresa. - O aniversário do meu pai será apenas em abril.

- Ora bolas, uma velhota não pode simplesmente querer vir passar um tempo com sua família?

- Claro que pode, vovó! Claro que pode! - Marinette abraçou-a novamente. - Eu estava com tantas saudades da senhora, Nonna!

- Eu também!

Um silêncio pacífico reinou enquanto as duas se abraçavam. A felicidade de reencontrar-se novamente estava evidente e Adrien apreciava aquele encontro familiar. Por um breve momento, ele imaginou em como seria encontrar-se novamente com sua mãe. Era claro e sem dúvidas que este era o sonho que ele mais estimava realizar.

Após o passar de alguns segundos, Gina resolveu separar o abraço e afastou Marinette de si para que pudesse vê-la inteiramente. - Você cresceu, não é mesmo?

- Um pouco, Nonna!

- Acha que já tem idade para pilotar essa belezinha aqui? - Gina deu leve batidas sobre a moto.

A moto de Gina era o que ela considerava o seu bem mais valioso. Ela podia perder todo o dinheiro que tinha em sua conta bancária e passar anos sem aposentadoria, tudo estaria sob controle, contanto que sua moto estivesse com ela. Era realmente uma bela moto. Não era apenas um automóvel antigo que Gina possuía. Era um automóvel que constituía a história de sua família. A moto havia sido da sua mãe, muito antes de ser sua, e nos dias de sua mãe, uma mulher dirigir um carro era impressionante, mas dirigir uma moto era revolucionário e por essa razão, ela não quis desfazer-se dela e deu ela a Gina que por sua vez, daria a Marinette, quando viesse a falecer. Gina esperava, de todo coração, que Marinette não se-desfizesse dela, pois ela amava muito aquilo e dizia sempre a Marinette que se um dia ela vendesse, ela voltaria para atormentar a sua vida.

Miraculous - Um amor InimaginávelOnde histórias criam vida. Descubra agora