Dona de uma posição admirável e idolatrada na cidade de Paris, Ladybug, mais conhecida como Marinette Dupain Cheng, quando não está vestindo seu traje de joaninha, a garota de cabelos azulados mesmo sem notar atrai olhares de todas as direções, meno...
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Adrien deixou a padaria satisfeito com o simples fato de fazer Marinette corar com dois simples beijos em suas bochechas rosadas. O sorriso no rosto do modelo adolescente, era incapaz de ser desfeito. Ele estava incrivelmente feliz por ter visto a azulada e esperançoso de poder reencontrá-la novamente, no fim de tarde. Mas, enquanto Adrien se encontrava imensamente feliz com aquele evento, a cabeça de Marinette se encontrava em um turbilhão de pensamentos e seus sentimentos pareciam como enigmas, que Marinette não tinha a mínima ideia de como iria decifrar.
Ela teve a chance de ser beijada por Adrien. Reconhecia isso, mas ainda assim seu rosto vacilou, mas por que? Ela amava Adrien e isso já era um fato que até os cientistas mais renomados mundo poderiam afirmar, mas ainda assim, ela havia vacilado. Talvez porque fosse tímida e porque estavam na padaria de seu pai, mas Marinette duvidava. Ela duvidava que faria o que fez, se não tivesse beijado Cat Noir na noite passada. E saber que Cat Noir podia ser bem o motivo para fazer ela se afastar de Adrien era inacreditável.
Durante quase dois anos, o parceiro de lutas vinha lhe dando cantadas óbvias, ela sabia disso. Mas, mesmo com todas as tentativas, ela sempre esteve profundamente apaixonado pelo outro loiro que dia e noite lhe fizera suspirar por um forte amor que entrara em seu coração e que aparentemente parecia ter feito morada. Um simples ato que ela cometeu, enquanto estava sob os efeitos colaterais das doses em abundância de álcool não podia ser o suficiente para causar tanta dúvida em seus sentimentos, da noite para dia. Mas, por mais que ela detestasse admitir, aquela era a verdadeira explicação e não havia outro fator fora aquele.
Mentalmente, ela se advertia por um dia ter encostado seus lábios nos de Cat Noir, aquela mistura de ações inconsequentes, só havia sido útil para tornar a vida da azulada ainda mais confusa que era e para lhe deixar mais emocionalmente exausta. Mas, havia sido tão bom que talvez tivesse valho a pena.
Adrien, por sua vez, mesmo que contente, gostaria de ter podido roubar um beijo da garota, assim como ela o roubou na noite passada, ou melhor, roubou de Cat Noir. Mas, ao mesmo tempo que lamentava por não ter conseguido nem mesmo um mísero selinho, ele ficava feliz por saber que o motivo dela ter recuado, podia ser o beijo que houve entre ela e Cat Noir e isso lhe alegrava mais e mais. E além do mais, ele estava mais que satisfeito em ter visto a garota corar com dois beijos nas bochechas. Era engraçado ver lhe corar por um ato que podia ser julgado como banal. Por algum motivo, o constrangimento e a vergonha só servia para excitar o garoto. E vê-la envergonhada com aquilo, só lhe deixou ainda mais convicto que era garota do tipo como Marinette que ele gostaria de levar para sua vida eternamente.
Era para uma garota como Marinette que ele gostaria de abrir a porta do carro, e era aquele tipo de garota que ele gostaria de proteger, abraçar e nunca mais soltar. Era aquele tipo de garota que ele queria amar, prezar e respeitar. Era aquele o tipo de garota que ele queria fazer cafuné no cabelo; era este o tipo de garota que ele gostaria de dar o ombro para chorar e para aquele tipo de garota que ele gostaria de dar uma palavra de consolo. Era aquele tipo de garota que ele queria beijar carinhosamente ao acordar; para aquele tipo de garota que ele gostaria de levar o café da manhã na cama; para aquele tipo de garota que ele desejava preparar um jantar romântico ou reservar o restaurante mais caro da cidade só para eles. E ao mesmo tempo, era com aquele tipo de garota, que ele gostaria de viver as suas maiores aventuras; era com aquele tipo de garota que ele gostaria de no meio da discussão parar para observar o quão linda era a mulher; era com aquele tipo de garota que ele queria fazer amor nos lugares mais inusitados, fosse no sofá da sala ou no balcão da cozinha, ou no banco traseiro de um carro e em um avião particular, na pia do banheiro de um bar ou uma rapidinha no elevador. Acima, de tudo aquilo, acima de seus desejos carnais, era com aquele tipo de garota que ele gostaria de subir ao altar e dizer “eu aceito”.
