VINTE E QUATRO

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A Srª Couffaine ainda não havia chego de onde havia ido e Juleka que estava com Rose, não voltara desde de manhã. O filme na televisão da sala de Luka já estava no final a essas horas e o sol já havia se posto, dando lugar a uma noite fria, mas sem nuvens no céu, a lua estava cheia e havia uma boa quantidade de estrelas no céu, estava uma vista e tanto lá fora, Luka podia ver isso pelo vidro do barco, mas a vista do exterior não chegava nem aos pés daquela vista que ele tinha ali dentro, bem ao seu lado. Marinette estava dormindo desde a hora que o filme começou e a vista dela dormindo era maravilhosa. E além de poder apreciar sua pele branca fina e sedosa, aqueles lábios rosados e seus cabelos curtos bagunçados - que lhe dava um ar inocente e descontraído, mas ainda assim sexy -, ele tinha o prazer de tê-la ao seu lado com a cabeça dela encostada em seu ombro. Podia não ser muita coisa, aos olhos dos outros, mas para ele, aquilo foi definitivamente o ponto alto de seu dia.

Luka, hesitante, colocou a ponta de seus dedos na pele de Marinette, tirando uns fios de cabelo que entraram em sua boca e relutante passou os dedos em seus lábios. Os lábios que ele tanto queria beijar, ele podia beijá-la agora mesmo, mas ele queria que Marinette estivesse bem acordada quando ele unisse seus lábios pela primeira vez. Ele queria que ela se lembrasse de cada detalhe de quando ele a beijasse. Desde quando ele, tomasse seu rosto com as mãos, enterrando sua mão na nuca dela e puxando seu rosto na direção contra o dele e ele beijasse-a ternamente, até o momento que um deles tivesse que separar o beijo, devido o fato da respiração ser feita necessária.

Luka tirou a mão do rosto de Marinette, quando ela apresentou indícios de estar acordando. Suas pálpebras tremeram antes dela abrir os olhos e acordar sorrindo. Se Marinette acordando não era a oitava maravilha do mundo, Luka não sabia o que podia ser então.

— Nossa! Você acorda sempre assim? — Luka perguntou. Marinette franziu o cenho, desentendida.

— Assim como? — Marinette perguntou, passando a mão pelos cabelos tentando deixá-los o mais arrumados possível.

— Tão linda.

Marinette sentiu suas bochechas ficarem vermelhas como um tomate e queimarem. O sangue de seu corpo havia parecido tomar conta de seu rosto. A sua reação constrangida fez Luka sorrir, ele estava divertindo-se as suas custas. Marinette também não pôde conter o sorriso quando o viu sorrindo.

— Obrigada. — Ela disse, a altura da voz saiu num quase sussurro, o que fez Luka ainda mais contente. Ela era incrivelmente fofa quando ficava com vergonha.

— Você não devia me agradecer por apenas dizer a verdade sobre sua aparência angelical. — Luka disse olhando nos olhos dela. Eles estavam próximos, próximos demais para Marinette, o que fez ela se afastar um pouco de Luka.

Ela enrubesceu novamente com a resposta dele. Na sua cabeça, ela queria gritar para ele: “Pare de me fazer corar”, mas ela não conseguia fazer essas palavras saírem pela sua boca, então ela apenas procurou pela saída mais rápida daquela conversa — cuja estava tomando um rumo que Marinette não estava disposta a deixar tomar.

— Que horas são? — Marinette perguntou, tentando sair daquele assunto.

— Já passam das sete e meia. — Luka disse olhando para o relógio no pulso.

— Sete e meia?! — Marinette levantou do sofá em um salto, veloz como uma bala. — Eu preciso ir para casa. Meu pai vai comer meu fígado!

— Se acalme. — Luka respondeu. A essa altura ele já estava de pé e com a mão no ombro de Marinette. — Nem é assim tão tarde, Mari.

— Para você que está na sua casa, realmente não é tarde, para o meu pai, isso é como se estivesse de madrugada. Se ele pelo menos soubesse onde estou, eu disse que ia tomar um sorvete e que voltava rápido. Já passaram horas, Luka.

Miraculous - Um amor InimaginávelOnde histórias criam vida. Descubra agora