Um quase problema

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No capítulo anterior:

-Por aqui querida.-Kate da um sorriso brilhante e muito alegre tenta puxar uma Isabella confusa no meio de várias roupas. Isabella me olha meio desesperada e pisco um olho pra ela enquanto procuro um lugar pra sentar.

Se ela reclamar Kate vai saber contornar a situação.

Sentado pego meu celular e ligo para Jacob.

-Jacob? Eu quero que você compre um iPhone e mande entregar agora na minha casa.-desligo antes de ele dizer algo.

[...]

Um assobio conhecido e então Garrett aparece.

-Quem é vivo sempre aparece. E bem acompanhado não é mesmo.

-Garrett.-dou um leve aceno com a cabeça. Garrett é noivo de Kate. Um velho conhecido.

-Soube do acidente. Fico feliz que esteja vivo.-fala olhando para tipoia no meu braço.-Embora Jane não compartilhe da minha felicidade.

Não é uma surpresa considerando que todas as minhas ex esposas me odeiam. Não que isso seja importante pra mim. Ou mude algo na minha vida.

-Isso não é uma surpresa.-encolho os ombros. Garret é primo de Jane e foi por ele que a conheci. Passamos um final de semana enloquecedor em Lodres e tentamos levar esse desejo para nosso cotidiano. Lógico que não deu muito certo.

-Ah mais tenho algo a dizer que vai deixar você surpreso.

-O quê?-perguntei cauteloso.

-Jane acaba de entrar.-engoli em seco e olhei para onde Kate e Isabella haviam acabado de sair. Eu sei que sou um canalha, sei também que Isabella vai ter que saber das minhas ex esposas mas ela não precisa saber agora, nem hoje e nem tão cedo.

-Edward Cullen.-uma voz bastante conhecida ronronou no meu ouvido.-Não sabia que agora seus gostos por roupas mudaram.-diz olhando para as varias roupas femininas exposta.-Se bem que eu já desconfiava quando liguei tentando reatar nosso casamento e você desligou na minha cara.

Ela está tentando me irritar? Não está conseguindo!

-Como você é confiante.-sorri arqueando as sobrancelhas.-Só porque um homem não responde as suas invertidas não significa que ele é Gay.

-Garrett você pode nos deixar a sós um minutinho?-Jane pede deixando a bolsa de couro em cima de uma poltrona. Olhei para o infeliz que já saia com um sorriso besta, irritado bufei quando ele mexeu os labios dizendo explicitamente: "Você está fudido".

O pior é que estou.

-O que você quer Jane?

-Soube que vai se divorciar de Ângela.- senta do meu lado cruzando as belas pernas e expondo mais o decote. Não tinha nem uma novidade ali.-Sempre soube que ela era muito sonsa para ficar com um homem como você, tão viril, tão...

-Vá logo ao ponto. Sabe que odeio quando ficam dando volta pelo assunto.

-Ah você sabe o que quero Edward. Eu quero você. Nós podemos tentar de novo.-ela pisca os olhos sedutoramente e me entrega um cartão.-Esses são meus novos números. Pensa com carinho, tenho certeza que deve está com saudade de nosso maravilhoso tempo na cama. Liga pra mim e eu sou toda sua.

Então ela simplesmente se levanta, pega a bolsa e saí rebolando.

Olhei para o cartão com vários números de telefone e precurei uma lixeira e o joguei fora. Nunca conheci uma pessoa tão determinada como Jane. Toda essa determinação para reatar nosso casamento se resume a uma palavara. Vingança.

Ela odeia o fato de ter sido traída e pior, não poder se vingar. Se depender de mim ela nunca vai atingir esse objetivo.

[...]

Algumas horas depois e finalmente Isabella apareceu, estava ainda mais estonteante com o vestido amarelo meio rodado. A cor deu um brilho a mais para sua beleza. Ela estava emburrada e Kate murmurava alguma coisa baixinho pra ela.

Pensei que a primeira coisa que ela iria fazer era reclamar, mas incrivelmente apenas sorriu com os olhos violeta ainda mais brilhante fazendo o meu dia ganho.

-As roupas já estaram lá quando chegarem.-Kate avisou olhando pra mim confusa. Na certa estava se perguntando por que eu estava com cara de bobo.

-Obrigado Kate.-falei entregando o cartão pra ela.-Você será muito bem recompensada.

-Tenho certeza que sim.

Depois que ela me entregou o cartão, conduzi uma Isabela silenciosa para o carro. Abri a porta pra ela e entrei. Ela me olhou, suspirou e finalmente resolveu falar. Acenei para o motorista e o carro se moveu confortavelmente pelo trânsito.

-Eu quero te agradecer por esta sendo tão bom pra mim. A única pessoa que já se preocupou comigo foi Zafrina.-praticamente sussurrou a última frase. Deixarei pra pensar sobre isso mais tarde, por agora quero apenas tirar toda a tristeza que Isabella está sentindo.

-Não estou fazendo nada demais. O que você acha de a gente ir para o meu lugar favorito? É bom que nós jantamos logo.-desconversei. O caminho foi feito em um silêncio confortável. Assim que chegamos ajudei Isabella a descer do carro, eu estava sentindo umas pontadas forte na perna mais disfarcei senão Isabella iria querer voltar pra casa.

Entramos e a levei para minha mesa de sempre. O local era antigo mas bem moderno. Está aqui me faz bem mais me traz lembranças dolorosas.

-Aqui é muito bonito.-Isabella fala impressionada olhando em volta.

-É sim, era o lugar favorito do meu pai.-não sei porque falei isso mas sinceramente me senti bem falando sobre isso com ela. Tenho certeza que ele iria adorar Isabella.

-Oh, você deve sentir muita saudade dele.

-Você não imagina o quanto. Vamos pedir?-dez minutos depois nos estamos comendo hambúrgueres com batatinhas e milk shake. Não falei no meu pai e nem ela tocou mais no assunto. Parecia satisfeita, as bochechas coradas e os olhos brilhantes.

Voltamos para meu apartamento ouvindo Bon Jovi, poderia dizer sem sobra de dúvida que Isabella estava encantada com as músicas da minha banda favorita, isto provava que tínhamos mais em comum do que eu imaginei.

Enquanto esperávamos o elevador meditei sobre como o dia tinha saído como o planejado, fora o imprevisto chamado Jane posso dizer que saiu tudo nos conformes.

Mais infelizmente não é recomendado contar vitória antes da hora. E isso nunca foi tão real como agora. As portas do elevador abriram e uma certa ruiva com um olhar malicioso veio em minha direção.

-Olá Edward.

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