A outra Face

Um quase genio.

No capítulo anterior...

-Leah vai ser muito legal com você querida. Vou tentar ser o mais breve possível. -tentei tranquiliza-la. Ela assentiu e seguiu Leah para fora da sala.

Olhei para Jacob que parecia assustado. Ser pego quase trepando na sala do chefe deixaria qualquer um assustado principalmente um chefe exigente como eu.

Mas hoje estou de ótimo humor.

Agradeça Isabella e seu doce beijo Jacob.

[...]

Ainda mancando um pouco fui para minha mesa. Com certeza essa é uma bela mesa, faz me ter pensamentos impuros. Seria maravilhoso se algum dia Isabella me deixasse mostrar todas as maravilhas que essa simples mesa pode oferecer. Sacudi a cabeça para espantar esses pensamentos sacana tenho que terminar logo pois minha garota de olhos violeta me espera.

-O Sr. King já decidiu se vai vender a boate pra mim?- perguntei já ligando meu computador.

-Ele disse que iria pensar, a boate esta na familia dele há anos, tem um grande valor sentimental.

-Tenho certeza que o valor que eu o ofereci cobre qualquer valor sentimental. Mas... se ele ainda está indeciso pode triplicar o valor.- mandei enquanto olhava a bolsa de valores. Minha paixão era administrar boates mas gostava de brincar de investir no que tinha futuro. Aumentava a renda significativamente. Não que eu precise mas quando ficava entediado era uma boa linha para desviar.

-Você tem certeza chefe? A boate esta em condições precárias. E o primeiro valor era mais do que ele iria receber derrubando tudo e construindo outra boate.

-Claro que tenho Jacob. É o lugar ideal para expandir. E eu pretendo derruba aquilo que costumavam chamar de... boate.

-Okay, irei falar pessoalmente com ele agora. 

-Faça isso.-assim que ele saiu terminei de me tornar um dos acionistas de uma das empresas mais prestigiadas do mundo. Agora é só esperar lucros.

Ainda passei umas duas horas resolvendo o que estava pendente. Já estava terminando quando Jacob surgiu com um grande sorriso.

-E aí? Já posso mandar derrubar a "boate"? Ou vou ter que ser um pouco mais generoso?

-A boate King já é sua.-obviamente eu já sabia disso. A informação era muito privilegiada, poucas pessoas sabia que a família King estava falida. E o dinheiro que ofereci era um bote salva vidas. Ninguém em sã consciência recusaria a quantia.

-Ótima noticia. Quero que você ligue para Quim e mande ele me encontrar amanhã. Tenho algumas ideias para minha nova aquisição.-digo bastante sastifeito. Todo homem adora conseguir um brinquedo novo.-Eu já vou indo.

Me levanto e já vou saindo quando me viro e encaro Jacob.-Espero não presenciar nenhuma cena como aquela de mais cedo Jacob.-Saio sem esperar resposta. Detesto chamar atenção, desde que era novo que a minha paciência é mínima.

Mas com Isabella ando bem tolerante. Falando nela lembro que preciso estender sua estadia aqui. Logo ela vai querer voltar já que só iria ficar aqui enquanto eu me recupero. E eu já estou ótimo. Quase.

Ainda com desconforto vou ao encontro da minha garora de olhos violeta. Ela estava sentada em um dos muitos bancos altos, tomava uma vitamina de morango e conversava animadamente com Leah. Cheguei por trás ouvindo um trecho da conversa.

-Eu nunca... Nunca fiz isso!-Isabella praticamente sussurrou vermelha.

-Tenho certeza que você vai gostar. Principalmente se continuar com o Edward. Ouvi boatos que ele é...

-Nós temos que ir Isabella.-interrompi bem na hora. Isso é coisa pra falar para uma inocente como Isabella? Não precisa ser um genio pra saber do que elas estavam falando. E eu teria a certeza de provar a Isabella que todos os boatos sobre minhas habilidades sexuais eram verdadeiras sem precisar que ela fique sabendo sobre esses boatos.

-Sim.-ela murmurou ainda vermelha se levantando. Acenei para Leah e esperei pacientemente enquanto Isabella se despedia dela. Não tinha nenhum plano, ao não ser almoçar no meu restaurante mexicano favorito. Sorri pensando na reação de Isabella quando experimentar a comida apimentada.

Isabella parou do meu lado e sorriu. Olhei para Leah e os seguranças que me olharam como se estivessem vendo algo surreal. E estavam, vendo eu sorrindo como o pateta que tenho me transformado quando estou ao redor de Isabella. Fiquei sério e sai para o carro sem esperar por minha garota de olhos violeta.

Assim que chegamos fomos direcionados para uma mesa exclusiva. Eu estava tenso e Isabella parecia saber pois ficou caladinha, só pediu pra mim escolher por ela.

Quebrando todas as minhas expectativas ela amou a comida. Foi impossível não comparar Isabella com minhas outras ex esposas que não gostariam e nunca pisariam em um restaurante mexicano.

Após terminarmos e estarmos prestes a entrar no carro ouvi um suspiro de Isabella. Uma mulher quando suspira tem muitos significados. E este suspiro significa algo que minha garota quer mas não vai me pedir.

-Eu não vou adivinhar.-admiti a olhando sério.

-hm... Não entendi.-ela parecia confusa. Os olhos violeta estreitos.

-Você suspirou.-falei com se fosse obvio.

-Não era nada.-ela mentiu descaradamente. Logo pra mim que conheço as mulheres! Continuei encarando.

-É que bom, eu gostaria de caminhar um pouco.-ela estava vermelha olhando para o chão. Claro que ela gostaria de andar. A vida dela era totalmente diferente, ela viva andando, cuidando de suas plantas. E estava a vários dias longe de sua casa em um lugar estranho com um estranho!

Suspirei. Por que não pensei nisso antes?

-Ótima ideia.-olhei em volta e percebi que estavamos em um lugar tranquilo e bem familiar.-Vamos andar um pouco por aqui.-ofereci meu braço e ela o segurou prontamente e então seguimos caminhando.

Até encontrarmos uma banca de jornal já antiga, um senhor idoso despachava uma adolescente que comprava uma revista de famosos quando Isabella perguntou se podíamos ir até lá olhar os jornais exposto. Ela nunca havia visto algo assim, disse pra mim enquanto curiosamente olhava o local.

Estava bem mais interessado em Isabella quando se por força do destino meus olhos identificaram outro par de olhos violeta bem conhecidos. Estes emoldurando um rosto de uma criança. Um rosto de uma menina.