O Cliente - Conto Erótico

Segundo Encontro

Eu pensei que não haveria outro encontro, mas continuamos conversando, ele me adicionou no Facebook, onde comprovei o que eu já sabia: ele sempre falou a verdade, ele iria mentir numa rede social onde ele tinha família e amigos, como uma boa mentirosa que eu fui um dia, eu reconheço outros mentirosos e ele aparentemente não era um. 

E sim, houve um segundo encontro, eu nem estava acreditando, duvidei que estaria outra vez com ele, e também por causa do horário, eram 20h quando ele falou que iria me vir para minha cidade, por um momento pensei que ele estava mentindo, que não iria vir aquela hora, que estava se vingando por eu deixar ele esperando por tantas horas no primeiro encontro, mas ele enviou uma foto do táxi chegando na rodoviária da cidade em que ele estava, então acreditei e saí de casa. Mas ele havia comentado que tentaria vir, mas só confirmaria quando tivesse certeza, duvidei só por conta do horário mesmo. 

Se no primeiro encontro eu não estava preparada, nesse eu deveria me produzir melhor para encontrá-lo. Mas estava frio e era de noite, escolhi uma legging preta, uma sapatilha por ele ser mais baixo do que eu, uma blusa de renda preta, um casaco preto de botões, e de lingerie usei um espartilho preto e uma calcinha vermelha transparente. Dessa vez eu fiz uma maquiagem melhor, olhos bem marcados por lápis, delineador e rímel, um pouco de blush por ser branquinha e estar de noite para não ficar tão pálida, um batom vermelho para destacar sobre a roupa preta, esmalte preto, será que ele iria gostar?

Meia noite ele chegou, eu já estava lá. De noite a rodoviária é vazia, eu consegui avistar de longe, o guri do sorriso perfeito, estava usando uma calça jeans, uma jaqueta marrom e com uma mala de rodinhas e uma mochila.

Na rodoviária pegamos um táxi até um motel, onde passaríamos a noite.

Chegando no motel subimos para o quarto, assim que ele trancou a porta eu já o agarrei e sentei numa cadeira, onde ficamos nos beijando por uns dez minutos, quando já percebi ele já tinha tirado a minha roupa, e eu estava só com o espartilho e a calcinha, e ele ainda vestido, foi quando ajudei a tirar a roupa dele. Então fomos para a cama.

Na cama ele colocou a minha calcinha de lado e me masturbou enquanto eu ficava deitada por cima dele e beijando, em seguida ele desceu a cueca e começou a apertar o pau contra a minha buceta, comecei a rebolar enquanto ele segurava a rola, até que gozei, sem falar uma unica palavra ele me colocou de lado e meteu a rola no meu cu, e entrou gostoso, abri a perna e ele continuou masturbando a minha buceta com a mão, gozei gostoso.

Ele gozou em seguida, e continuou com a rola dura dentro de mim, senti o gozo escorrendo um pouco para fora, e continuou me comendo e gozou duas vezes seguidas. Nenhuma homem tinha feito isso antes, eu nem sabia que dava para o homem gozar duas vezes seguidas, achei que quando eles gozavam o pau ficava mole e depois de alguns minutos que endurecia, depois descobri que isso era possível, mas não era comum, logo vi que não era comum.

E meu cu levou rola a noite toda. Transamos tanto que eu não me lembro de termos dormido, e do jeito que estávamos, se dormíssemos teríamos transado dormindo.

Para quem iria passar a noite, já estávamos sentando na mesa tomando café da manhã. Mas não fomos embora de manhã. Ele iria voltar para o Sul de avião cancelou a passagem para voltar de ônibus, só para ficar mais um pouco comigo.

Não era só pelo sexo não, se eu não estava me iludindo ele parecia ter gostado de mim. Acho que um homem que fica com alguém só para transar não deixa de viajar no conforto do avião em aproximadamente duas horas para ir de ônibus durante doze horas. Ele tinha gostado de mim. E também ele poderia ter sexo em qualquer lugar, até mesmo onde ele morava, ele era um homem muito educado e não parecia ter defeitos que fossem vistos superficialmente, se tivesse deveria ser aqueles que aparecem durante a convivência.

Depois do café ficamos na banheira de hidro onde percebi definitivamente que eu tinha gostado dele.

Meu Deus, qual a possibilidade disso dar certo?

E foi na banheira que eu percebi que sentiria muito a falta dele, deixei uma lagrima cair, mas abracei ele para ele não ver, ainda acho que demonstrar sentimentos é fraqueza. Acho que ele não percebeu, porque falei que água entrou no meu olho e irritou, ele saiu da banheira, buscou uma toalha e me deu a mão para sair de lá. Acho que fui convincente.

Voltamos para a cama, onde continuamos transando, mas transamos tanto que ele quase perdeu o ônibus, eu não queria parar de dar para ele, até aquele dia nunca tinha feito tanto anal na minha vida inteira como fiz com ele em menos de vinte horas. Foi então que deu 18h e ele me beijou e disse que aquela não seria a última vez, que ele voltaria a ficar comigo. Mandou eu me vestir, enquanto eu me vestia fiquei triste. A recepcionista ligou avisando que o táxi havia chegado.

Fui com ele até a rodoviária, mas não tive coragem de ver ele entrando no ônibus, me despedi quando ele foi guardar a mala. 

Eu odeio despedidas.