Quando cheguei ele me encontrou com um sorriso maravilhoso, diante daquele sorriso ninguém teria a menor chance, eu tentei resistir, fiquei na defensiva, eu tinha medo de ser ofendida verbalmente . Mas alem do sorriso encantador, ele era muito educado. Logo, havia sido conquistada pelo sorriso dele, muito mais lindo pessoalmente do que pela webcam.
Ele usava uma camisa vermelha com uma camiseta preta por baixo, e a corrente que ele sempre usava na cam, de perto eu vi que o pingente era um dragão, usava uma calça jeans e um tênis. Ele era um pouco mais baixo do que eu, um pouco, só dez centímetros, se eu soubesse não teria ido de salto, apesar que eu não ligo para altura, até porque o importante mesmo é na horizontal, que fica do mesmo tamanho.
-Oi, prazer eu sou o C.
-Oi, prazer.
Nem tive coragem de falar o meu nome, na verdade eu nem sabia que nome falar, o nick do site, o nome que ele achava que eu tinha, ou o meu nome verdadeiro. Eu não sabia o que responder.
-Poxa você é alta. Desconfiei que fosse alta quando você disse que foi policial.
-O salto também ajuda (risos). Você se importa de sair com uma garota alta?
-Logico que não, se você não se importa de sair com um baixinho.
-Jamais.
Eu ainda não estava acreditando que ele estava lá. Posteriormente falei para ele que eu não teria esperado se eu estivesse no lugar dele, no máximo esperaria uma hora, e depois mandava logo para o inferno. Eu não atrasei cinco minutos, foram quase cinco horas.
Eu estava totalmente sem graça pois eu não sabia que nome falar para ele. Eu fiquei sem graça de verdade. Acho que ele pensou que fosse por causa da altura, mas não foi. Eu não sabia como falar meu nome.
Diante daquela situação eu tinha que ser sincera com ele, resolvi falar a verdade, pedi desculpas e revelei meu nome verdadeiro, minha idade, e a cidade onde eu morava. Até o momento ele estava sendo sincero, eu vi em seus olhos que ele falava a verdade. Ele não ficou bravo comigo, a calma dele me impressionava, ele foi tão compreensivo, falou que me entendia, que eu só estava me protegendo do ambiente em que eu estava.
Ficamos conversando na praça de alimentação do shopping, teve alguns momentos que ele segurava as minhas mãos com um pouco de força, eu achei que era porque eu tenho a mania de falar gesticulando com as mãos, mas não era, acho que ele queria falar alguma coisa, confesso que durante boa parte do encontro eu não consegui me concentrar no que ele falava, porque aquela boca estava me deixando louca de vontade de beijar, eu estava imaginando como seria o beijo dele. Até que ele perguntou:
- Posso te dar um beijo?
-Não, não pode. -falei séria.
Ele ficou sem graça, quando eu comecei a rir e completei a frase:
-Só um? Você me esperou esse tempo todo apenas por um beijo?
Nos beijamos ali mesmo, na praça de alimentação. Puta que pariu que beijo gostoso. Depois fomos para o estacionamento, para nos beijarmos melhor. Ficamos mais de uma hora se pegando dentro do carro, eu não queria parar de beijar ele nunca mais. O melhor beijo até aquele momento em minha vida. Perguntei o que ele gostava de fazer na cama, ele respondeu:
- Gosto de dominar. -Segurou meu cabelo com força e me beijou.
Fechei os olhos, e durante aquele beijo, já me imaginei com os olhos vendados, algemada, amarrada, com aquele homem me torturando de tanto prazer.
- E você?
- Eu gosto de lugares públicos, estacionamentos de shoppings por exemplo. -Falei num tom provocador.
Continuei beijando ele e nessa altura eu já estava mordendo a boca dele, quando uma segurança do shopping disse que não poderíamos ficar dentro do carro por muito tempo. Então saímos, a principio iriamos para algum barzinho, chegamos a entrar em dois mas não conseguimos ficar, porque a gente só queria se agarrar, mas ainda consigo me lembrar da musica que tocava nos dois locais: Suíte 14.
Então voltamos para o carro, e iriamos tentar ir no terceiro bar, mas estava tão gostoso estarmos juntos que continuamos nos agarrando. Em um certo momento eu estava passando a mão na barriga dele, eu queria mesmo era tocar no pau dele, ele deve ter percebido o que eu queria que ele mesmo colocou minha mão na rola dele por cima de calça, eu já senti ele do jeito que imaginava, duro, que delicia. A minha vontade era de chupar ali mesmo, no meio da rua, ao lado de uma base comunitária da policia militar. Mas me comportei, afinal, era o primeiro encontro, mas por ser o primeiro talvez não houvesse um segundo, poderia ser o primeiro e último, eu estava muito excitada, queria ir além.
Enquanto ele me beijava ele passou a mão no meu rosto, segurei sua mão dele e coloquei um dos dedos na minha boca, e chupei devagar, olhando em seus olhos. Será que ele entendeu o recado?
- O que você acha de irmos para outro lugar, para ficarmos mais a vontade, e mais seguros do que na rua? -Depois de ouvir ele falando isso, eu soube que ele tinha entendido. Bom garoto, ele não era tão lerdo.
Eu não sabia o que responder. Embora eu desejasse loucamente ficar mais tempo com ele, sentindo os seus beijos, mas eu precisava voltar para casa.
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O Cliente - Conto Erótico
RomansaEra uma noite comum, igual tantas outras, sempre tão vazias - o vazio dói tanto, ele chega a corroer por dentro, mas não tem problemas, o vazio não fica a mostra, não fica estampado na cara, e se ficasse eu esconderia atrás da máscara. Foi nessa noi...