Tivemos o terceiro reencontro.
De manhã no mesmo dia em que ele iria voltar para casa, eu fiz outra coisa que detesto: acordar cedo. Nos encontramos as sete horas da manhã na rodoviária, onde pegamos um táxi para um motel, era uma sexta-feira, e o período era só de quatro horas, lembro que ele reclamou:
-O que vou fazer só em quatro horas? Quatro horas não dá para fazer nada.
-Verdade, pouco tempo, era melhor termos ido para um hotel.
E o taxista olhou para nós dois pelo retrovisor com cara de espanto. Do jeito que ficamos dava a impressão que quando desse as quatro horas seriamos obrigados a sair do quarto com uma arma na cabeça. Exageramos, mas realmente quatro horas era pouco para transarmos, posteriormente ele acrescentou três horas. Ficamos sete horas no quarto.
Dessa vez ele acabou comigo, me deixou exausta. Dei tanto de quatro que quase não aguentei andar. Ele sabia comer gostoso de quatro, me deixava louca de tesão:
-Arromba esse cu que é todo seu, cavalga gostoso meu macho.
Ele me dava tapa e eu acrescentava:
-Bate mais, bate com força, bate igual homem.
Eu só sei que quando cheguei em casa estava com a bunda roxa de tanto tapa que levei. E toda vez que tomava banho me lembrava o porque eu estava assim.
Ele pediu um almoço para nos, em seguida eu dormi. No momento em que eu dormi, e ele ficou deitado ao meu lado fazendo carinho e me dando beijos pelo corpo. Quando acordei eu perguntei:
-Por que você não me acordou?
-Porque gostei de te ver dormindo. Você parecia estar cansadinha.
-Em casa eu durmo, quero continuar aproveitando as poucas horas que ainda temos antes de você partir.
Ele riu, e continuamos transando. Até que ele ficou preocupado com a hora, pois da última vez eu quase fiz ele perder o ônibus para voltar para casa.
-Você não vai sair desse quarto, vou te fazer gozar duas vezes.
E fiz.
Comecei a rebolar de quatro com aquela rola toda dentro de mim, eu senti o saco dele encostando na minha buceta. Ele gozou e continuou com o pau duro, aconteceu novamente, senti escorrendo um pouco do gozo dele para fora do meu cu.
Abaixou o corpo na cama e empinei mais ainda a bunda para ele, e tirei a mão da buceta, eu sempre coloco a mão quando faço anal de quatro para proteger a buceta de acidentes do tipo o pau sair do cu e escorregar para a buceta. Senti ele fuder com muita força, e gozei pela primeira vez sem a masturbação vaginal, ele percebeu que eu tinha gozado porque fiquei completamente doida:
-Acaba com esse cu caralho.
-Minha vadia ta gostando de levar no cu?
-Adorando tanto que acho que vou gozar assim.
Nesse momento ele começou a rebolar, parou, e voltou socando rápido e com força.
Gozei, e quando levantei o corpo comecei a jogar a bunda mexendo em poucos instantes ele gozou:
-Me fez gozar duas vezes mesmo sua vadia, prometeu e cumpriu. Guria você é foda, você é demais.
-Nós dois juntos que somos, eu não era assim antes de conhecer você.
-Eu não sei como você era mas gostei dessa que eu conheci.
Nos beijamos, ele me deu outro tapa e mandou eu colocar a roupa. Tive que procurar pelo quarto, em cada canto tinha uma peça de roupa minha, e dele também.
Pedimos um táxi e voltamos para a rodoviária.
Então ficamos esperando o horário do ônibus, enquanto isso pedimos um suco e ficamos conversando, ele segurava a minha mão de um jeito que ninguém havia feito antes. Foi então que ele disse que precisava resolver a vida dele, e que achava que ainda gostava da ex esposa, que era difícil esquecer uma história de dez anos, oito de namoro e dois de casamento. Mas ele acreditava que iria esquecer. Eu gostava dele, mas não estava disposta a esperar a vida inteira que ele esquecesse. Tem gente que não segue em frente porque não quer, e eu não sou esse tipo de pessoa. Embora eu concordasse com o que ele falava quieta, eu estava a ponto de deixar ele lá sentado se lamentando sozinho. A forma que ele segurava a minha mão foi o que realmente me segurou ali.
Confesso que eu senti muita vergonha da forma que eu conheci ele:
-Eu preferia ter te conhecido em outra ocasião, em outro lugar, de outra forma.
-Se fosse de outra forma você jamais teria me notado, olhado para mim. Aconteceu o que tinha que acontecer, da forma que tinha que acontecer, e no momento que tinha que acontecer. Olha para você, você não me daria bola de outra forma.
-Talvez se você puxasse assunto sim, pois você é muito educado e gosto de homens educados, e se eu visse o seu sorriso em qualquer ocasião eu teria me apaixonado.
Nos beijamos, e já era quase sete horas da noite.
Quando ele desceu para a plataforma eu acompanhei, e me despedi quando ele foi guardar as bagagens, e quando estava subindo a escada eu olhei para trás com muita dor, eu senti medo daquela ser a ultima vez que estaria com ele.
Fui para a casa da minha vó, e durante a viagem no ônibus eu sentei no ultimo banco e chorei escutando musicas. Quando desci durante o caminho eu passei numa praça, deveria ter uns vinte casais nessa praça, parece que todo mundo que tinha alguém resolveu aparecer junto com alguém só porque eu tinha acabado de me despedir de quem eu gostava. Quando cheguei na minha vó meu tio me olhou e disse que eu estava com o rosto horrível, parecia acabada se aquilo era gripe, balancei a cabeça que sim.
-Nossa menina essa sua gripe não acaba mais não, toda semana tá gripada.
Eu sorri querendo chorar, porque não era gripe, era tristeza, se fosse gripe havia remédio, mas para o que sentia não havia remédio naquele momento.
Na mesma noite eu liguei para uma amiga, a AN que ficou brava comigo por eu ter chorado sozinha, então marquei de ver ela no dia seguinte. Nem dormi direito porque estava muito triste.
Quando o dia amanheceu eu tomei um banho, o que foi pior porque comecei a chorar no banho para ninguém escutar. Me vesti e fui encontrar a AN, ela tentou me animar, fomos para o meu lugar preferido, então fiquei lá sentada em silêncio, com um óculos escuro para ninguém ver meus olhos, mas teve uma hora que ela me abraçou e chorou comigo, eu não precisei falar nada, ela sabia o que eu estava sentindo.
Eu nunca imaginei que sentiria tanto a falta dele. Ele foi embora e meu coração se partiu.
Fiquei assim triste por aproximadamente por mais de duas semanas até que tivemos um desentendimento que nem me lembro o motivo, e eu saí novamente com O Corregedor, o que não foi traição, porque ele não era meu namorado.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Cliente - Conto Erótico
RomanceEra uma noite comum, igual tantas outras, sempre tão vazias - o vazio dói tanto, ele chega a corroer por dentro, mas não tem problemas, o vazio não fica a mostra, não fica estampado na cara, e se ficasse eu esconderia atrás da máscara. Foi nessa noi...