O Ruivo Dos Seus Fios

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Hai Hai! Gente eu tô até envergonhada de pedir desculpas, sério, sei que faz 87 anos que não apareço, mas deus sabe o trabalho que deu para escrever esse capitulo, toda vez que começava alguém me atrapalhava, eu tô desde sexta madrugando praticamente todo dia fazendo vários nadas, de verdade eu fui virada pra faculdade hoje, tô viva só no nome. Sobre os comentários: juro que vou responder, eu vi, mas não acho certo responder na pressa, então assim que encontrar tempo prometo que vou lá. Sobre o capitulo: Ele tá lindo de bonito e adivinhem só? Eu escrevi escutando Cristina Perri e Coldplay, então podem ter uma ideia de como tá, amo vocês e lá embaixo vou dar outros avisos, boa leitura.

*****

Acordei desnorteado com alguma coisa gelada sendo pressionada no meu rosto.

— Graças aos deuses você está bem, não imagina o susto que nós deu.

Olhei ao redor tentando colocar meus pensamentos em ordem.

— Que horas são e o que aconteceu?— as palavras queimavam minha garganta, minha voz saia grogue.

— É madrugada ainda, por volta de duas da manhã, você desmaiou e te trouxemos para cá, não se preocupe, está tudo bem agora. — Takeda-san sorriu passando novamente o pano gelado do lado direito do meu rosto. Podia sentir que ele estava inchado.

Novamente analisei o local. Conhecia o recinto, passei a noite passada aqui.

— Onde está Kageyama?— tossi com esforço para falar, o senhor Takeda me deu água.

— Tente descansar um pouco, vai ser melhor. — pediu retornando o copo vazio para a cômoda.

— Não. O que aconteceu? Ele está bem? O que aconteceu com o homem que invadiu meu quarto?

O olhar do senhor Takeda escureceu.

— Por favor, príncipe Hinata, você passou por um grande estresse, durma um pouco e mais tarde conversámos.

Minha mente começou a bolar um milhão de hipóteses sobre o que poderia ter ocorrido. Nenhuma delas era muito boa e se ele não me deixava vê Kageyama alguma coisa estava errada, comecei a hiperventilar, minhas mãos suavam, meu corpo tremia e minha visão começara a desfocar. Eu não poderia ter outro ataque, não quando respirar já estava tão difícil.

— Príncipe! Príncipe Hinata!— o sentia balançar meus ombros e eu queria responder, mas minha consciência insistia em querer fugir e voltar para aquele dia, ainda podia escutar os tiros e os gritos, ainda podia sentir o cheiro metálico do sangue.

Mas então o cheiro se misturava com aquela essência que eu estava aprendendo a me acostumar, era um cheiro de...Azul? Acalmava-me e fazia esquecer dos horrores que presenciei, mesmo de olhos fechados sabia que era ele e só com essa certeza meu coração conseguia voltar para um ritmo normal e minha sanidade pouco a pouco retornar.

— Por que será que você quase sempre está aos prantos quando te encontro?— suspirou.

— Estou ajudando o meio ambiente com minhas lágrimas. — funguei e ele riu.

Minha mente queria questionar como ele tinha aparecido ali e por que ele tinha esse estranho poder sobre mim, mas deixei isso de lado, pressionando ainda mais minha bochecha no seu peitoral quente e aspirando seu cheiro agridoce.

— Não acho que você está bem, já é a segunda vez que tem esses ataques. É assustador, você está aqui, mas é como se não estivesse, começa a tremer como se estivesse com frio e não responde quando falo além disso demora uns bons minutos para voltar.— Kageyama suspirou acariciando meus cabelos.

Tryst (Kagehina)Onde histórias criam vida. Descubra agora