Não Era Para Ser

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Hii peoples, sei que tô atrasada, era pra ter postado no sábado, mas passei o fim de semana me organizando pra ajudar num evento de anime (foi ótimo e eu fui de the sims) depois tive um trabalho chato pra estudar na segunda e fazer em sala hoje (uma verdadeira desgraça, esse negocio de inicial não é pra mim) daí hoje vou viajar de volta pra minha cidade e só volto próxima semana, o que me leva a adiar a próxima atualização, então a gente lá pelo dia 26 mores, sorry. Deixando as más noticias de lado, o capitulo ficou bem grandinho e cheio que da velha confusão que a gente já adora, espero que gostem e beijos de luz.

-x-

Kageyama

Ultimamente andava muito melancólico. Claro que eu estava feliz por Shouyou estar vivo, mas ao mesmo tempo triste por ver tudo que foi tirado do meu pequeno. Todas as noites ele acordava gritando aos prantos e chamando por mim, por vezes durante o dia seus lindos olhos ficavam vidrados e vazios, eu sabia que nesses momentos ele estava lembrando dos horrores que passou, nos seus sonhos ele murmurava os nomes de sua família, no banho ele evitava ao máximo olhar para o próprio corpo e eu tinha percebido que havia adquirido a estranha mania de lavar constantemente as mãos ao ponto de machucar suas juntas. Hinata fazia seu melhor para esconder tudo isso, mas seus sorrisos não eram verdadeiros. Eu sabia que ele ainda estava sofrendo muito e mesmo tentando eu não era o suficiente para aplacar sua dor, me matava por dentro, mas era verdade.

Cada vez que ele dizia que estava bem sem realmente estar era como um soco no meu estômago, eu sei que devia ter paciência e levar um dia de cada vez, mas não ajudava muito dormir com medo de quando acordar ele ter se matado ao meu lado. Era frustrante não poder simplesmente tomar sua dor para mim ou ao menos saber o que ele estava pensando.

Suspirei cansado vendo os primeiros raios de sol aparecendo. Shouyou só havia acordado uma vez durante a noite e alguns resquícios de lagrimas ainda adornavam seu rosto. Ele parecia um anjo, não conseguia entender como alguém seria capaz de machucar uma criatura tão bela e tão preciosa quanto aquela, era surreal. Depositei um beijo em sua testa e o cobri corretamente então finalmente saí do quarto.

— Parece que vocês dois estão indo para o outro lado do mundo com essas caras. — Oikawa falou dando uma mordida numa maçã. — Serão apenas algumas horas, não fiquem tão tristes.

Não respondi. Era difícil deixar meu mate para trás assim, a dor era quase física. Tsukishima não parecia muito feliz também. Sem mais comentários nós três nos aprontamos e deixamos a cabana rumo ao castelo da princesa. Não sei como, mas Oikawa já tinha conseguido nossos uniformes de guardas então enquanto marchamos pela cidade recebemos diversos olhares e até mesmo alguns cochichos aqui e ali.

Não foi muito difícil entrar, havia um enorme alvoroço lá dentro. Servos corriam de um lado para outro carregando enormes bandejas, quando parei uma delas para perguntar o que estava acontecendo, ela me olhou chocada.

­— O casamento da duquesa é hoje, oficialmente ela vai se tornar parte da família Iwaizumi.

— Espera, família Iwaizumi? Ela não se casaria com o rei?

— Sim, o rei é o herdeiro da família Iwaizumi. — ela deu de ombros de voltou a seus afazeres.

Oikawa parecia prestes a ter um ataque.

— Ela vai casar com meu homem! — ele falou um tanto alto e tive que pôr a mão na sua boca para que não chamasse tanta atenção.

— Por que esse tipo de coisa sempre acontece com a gente? — o loiro bufou balançando a cabeça.

— Não vamos nos desesperar, o plano ainda continua o mesmo, se raptarmos ela não vai ter casamento de qualquer jeito. — falei e os dois concordaram, nos separamos e começamos a busca pela noiva do momento.

Tryst (Kagehina)Onde histórias criam vida. Descubra agora