VOLTEI DAS CINZAS! Gente é sério, eu sou a irresponsabilidade em pessoa. Mas antes tarde do que nunca é o que eu digo sempre, já faz um tempinho que eu escrevi esse capítulo, mas só queria soltar depois que escreve o outro(que é o último) que me deu um baita trabalho, vocês não tem ideia do quanto eu refiz o bendito capítulo pra vê se prestava caçando inspiração na pqp pra terminar. Enfim, além de desculpas eu só posso dar até loguinho, boa leitura e até depois.
-x-
Hinata
Eu nunca tinha lutado em uma batalha na minha vida antes. Nem sequer tinha usado uma armadura alguma vez. Como para tudo tem uma primeira vez, lá estava minha pessoa suando e correndo enquanto tentava não deixar cair a espada da mão. Talvez eu não seja a melhor pessoa para falar isso por conta da pouca ou nenhuma experiência que eu tenho nesse campo, mas visivelmente estamos perdendo a contenda.
Provavelmente a desvantagem numérica influenciava muito e apesar de Kageyama, Oikawa e Tsukishima estarem fazendo um excelente trabalho, o exército do inimigo era maior e a derrota já se via inevitável aos meus olhos. Tudo estava passando lentamente, eu vi Noya cair e um dos revoltosos estava a um segundo de dar cabo dele quando Asahi apareceu o defendendo, meu coração estava a um passo de parar. Iriamos ser dizimados e eu morreria virgem não por escolha própria.
Flashes de cores que eu não sabia nomear passavam na minha frente, gritos e estalos de metal zuniam nos meus ouvidos. Era um cenário horrível em todos os sentidos. Em meio a desvios de golpes e lutas dos inimigos me dei conta de duas coisas. A primeira era que aquilo tudo estava muito errado, eu nem ao menos sabia direito por que estávamos guerreando, a segunda era mais uma certeza mórbida de que eu morreria ali.
A certeza só se concretizou ainda mais quando senti uma espada se cravar no meu peito. No primeiro momento eu nem ao menos sentia dor, somente surpresa ao ver um dos revoltosos posicionado na minha frente com meu sangue em suas mãos. Quando eu caí pude ouvi o grito de Kageyama em meio a dor dilacerante que se instalou no meu âmago.
— Hinata? Amor? Fala comigo por favor! — Eu sabia que era sua voz, meus olhos pareciam pesados, era quase impossível mantê-los abertos. — Você vai ficar bem, eu prometo. — senti minha face molhada, ao longe não conseguia mais distinguir os sons, eles ficavam cada vez mais baixos.
— Você...você vai ficar comigo? — eu sabia que estava perdendo cada um dos meus sentidos, mas ainda consegui sentir Kageyama apertar minha mão.
— Para sempre, pequeno príncipe. — dei um pequeno sorriso antes de sucumbi ao breu da inconsciência.
-x-
Quando abri novamente meus olhos tudo estava turvo, parecia que o tempo havia desacelerado e por algum motivo as coisas ao meu redor pareciam estranhas. Havia um espelho na minha frente refletindo a imagem de uma criança, quando analisei mais de perto notei que a criança era na verdade eu. Era meu quarto ali, minhas roupas e até mesmo meus brinquedos. Tudo ainda era preto e branco e por alguma razão o ambiente parecia triste e melancólico.
O pequeno Hinata mirou seu reflexo, ele parecia extremamente infeliz alisando uma mancha escura em sua bochecha. Suas ações eram minhas, mas não é como se eu conseguisse controlar algo, ao que parecia eu era somente um expectador. Uma voz chamou meu nome, meu corpo tremeu antecipando o que viria a seguir. Então num piscar de olhos eu não estava mais ali.
Um enorme campo me cercava. No lago ao meu lado eu via um sorriso desenhava o rosto do pequeno eu que corria veloz perseguindo algo ou alguém. Um garoto esguio me dava língua enquanto disparava na minha frente, ele se desequilibrou e caiu, no meio da minha corrida não consegui parar a tempo e acabei barroando nele levando nós dois a um banho. Havia um incomodo nas minhas costas, mas era como se eu escolhesse ignora-lo. O garoto tinha olhos enormes e falava afobado, nós dois discutíamos, mas eu sentia que aquilo era bom. Então a imagem se desmanchava novamente.
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Tryst (Kagehina)
Sonstiges"- Escute, pequeno, eu não te salvei de uma maldita revolta para você morrer desnutrido em um lugar qualquer. Querendo ou não tenho que te manter vivo, agora podemos fazer isso do jeito fácil, onde você obedientemente veste suas roupas e faz o que e...