O Universo Gosta De Incesto

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HAI HAI! Gente mil desculpas pela demora gigantesca do capitulo, serio dessa vez não foi culpa minha. Minhas aulas da faculdade começaram, os professores já passaram um milhão de coisas, eu tive que me mudar( e ainda vou ter que fazer isso outra vez por conta de uns problemas aqui em casa) e adivinhem só? No apartamento que tô agora não tem o fucking cabeamento pra colocar internet, além do problema da água e uma confusão enorme com a outra menina que tô morando( e adivinhem de novo? ela trouxe uma fodendo amiga e tá uma puta confusão com nossas mães). Então basicamente eu tô sem água( ás vezes tem, mas de vez em quanto tenho que buscar lá em baixo sendo que eu moro no terceiro andar) e usando internet do chip( que é uma bosta e não dar pra fazer nada), além de claro ter queimado o cabo do meu celular e não poder conectar mais no notebook, ou seja tenho que rotear minha 3g para poder postar, estresse me consome. Sei que alguns de vcs vão ficar tipo "e eu com isso?", mas gente, serio, tá bem complicado pra mim. Deixando meu drama de lado o capitulo ficou enooooorme, espero que gostem, e até depois ;)

*****

Depois da ameaça de Kageyama, achei melhor não demorar muito tempo para me aprontar e descer. Ele me trouxe duas mudas de roupas que consistiam basicamente em duas calças de um material que eu desconhecia, mas via de tudo, confortáveis, além de maiores que meu corpo me obrigando a dobrar a bainha para poder vestir; e duas camisas, uma branca de mangas e outra que eu via cinza, mas provavelmente possuía outra cor, as duas tinham o tamanho de um vestido para mim, ou seja, como um todo eu parecia um mendigo que arranjou roupas dois números maiores para durarem o resto da vida. De qualquer modo eu não podia reclamar, preferia ficar nu a ser obrigado a vestir aqueles trapos revestidos de sangue, que por via das dúvidas estavam no lixo agora.

- Boa tarde. - saudei os quatro que estavam ao redor da mesa.

- Boa tarde. - eles responderam de volta em uníssono.

- Que bom que resolveu se juntar a nós, Vossa Alteza. - o senhor Takeda disse feliz. - Deixe-me apresentar minha família, esse é meu primo, Keishin Ukai. - apontou para o homem da direita que me deu um aceno de cabeça enfiando um pão na boca. - Ele não tem bons modos, por favor, o desculpe. Essa é nossa filha, Kiyoko Shimizu. - apontou para a morena de óculos e olhar sério.

- Nossa?- estranhei. - Vocês não eram primos?

- Sim, mas somos soulmates também. - explicou.

Fiz murmúrio concordando, sem perguntar mais nada. O que mais me intrigava, além da nova constatação do universo gostar de um bom incesto, é que eles pareciam ser muito novos para ter uma filha daquela idade, mas como isso não era da minha conta, não questionei.

- Você já encontrou o seu?- a garota falou pela primeira vez depois de alguns minutos.

- Shimizu! Ele é o príncipe, tenha mais respeito, deve se dirigir a ele como Vossa Alteza!

- Eu realmente não ligo para essas formalidades- falei bebendo o liquido quente que me foi servido. - Encontrei o meu o que?

- O seu soulmate. - tossi me engasgando. Essa garota era algum tipo de adivinha?

- Claro que não. Por que pergunta isso?

- Curiosidade. - ela deu de ombros.

Sem diálogos tão memoráveis depois, acabei de comer e Kageyama anunciou que verificaria os boatos da vila. Eu tentei o persuadir a me deixar ir também, mas ele negou veemente alegando que eu chamava muita atenção e não sabia me misturar às pessoas normais. Bufei e voltei ao meu quarto para fazer absolutamente nada quando ele saiu.

A última coisa que eu desejava no momento era ficar sozinho com meus pensamentos. Minha vida virou do avesso e se parasse por um momento para analisar ficaria maluco. Foi com essa linha de raciocínio que decidi que encheria minha mente com qualquer coisa que não fossem as loucuras que vinham acontecendo ultimamente. Quando dei por mim já estava numa conversa profunda com Ittetsu Takeda, ele me contava sobre sua vida e eu ouvia tudo atentamente. Descobri que Shimizu era na verdade filha da falecida irmã mais velha dele, um acidente lhe tirou a vida e o senhor Takeda se dispôs a cuidar da garota. Ele era mais velho do que aparentava, e apesar de está junto com seu companheiro há muitos anos, eles não eram casados ainda.

Tryst (Kagehina)Onde histórias criam vida. Descubra agora