HAI HAI! Um milhão de anos depois eu estou de volta, enfim, esse capítulo é tipo um bônus e sim eu tinha muita coisa pra falar e muitas desculpas para pedir, mas acho que a maior parte de vocês já sabe que anda meio difícil continuar a história. De qualquer modo agradeço a todos que comentaram e me incentivaram a escrever, em especial é uma leitora recente, a lovelybluebarry que fez um comentário gigante capítulo passado(quase chorei lendo) e daí eu pensei "se ela pode tirar um tempo para lê essa história por que eu não posso perder um teco de sono pra escrever?" Enfim, está aqui, espero que gostem e até breve (espero)
Tsukishima
— Que descuidado.— murmurei para mim mesmo.— Bem, só torna meu trabalho mais fácil.— dei de ombros me preparando para dar o bote.
Minha missão era simples: precisava eliminar o príncipe e principal herdeiro do trono de Karasuno. Achei que o nível de dificuldade seria maior por causa da sua posição ou algo assim, mas minha surpresa não poderia ser maior. Aparentemente o príncipe era idiota e dava brechas para quem quisesse se aproximar e fazer o que bem entendesse com o futuro governante, já que esse fazia questão de sair para o meio da floresta sozinho e sem supervisão nenhuma.
Sua estupidez custaria muito, mas pelo menos meu trabalho seria bem simples. Puxei a lâmina da bainha decidindo que como presente, faria rápido e indolor, um corte preciso e ele nem saberia o que aconteceu. Estava a ponto de deixar o galho da árvore em que estava de pé para ceifar sua vida, quando me dei conta que ele não estava no mesmo lugar de um segundo atrás. Vasculhei o local com meus olhos e novamente o achei. Não estava longe, tinha apenas saído do lugar para que um pequeno pássaro pousasse em seu indicador.
O que? Agora ele era a branca de neve?
Não tive nem tempo de ri com a ironia daquilo, já que o maldito destino quis pôr uma ironia ainda maior na minha frente. Tão instantâneo quanto a vida deixando o corpo de alguém o mundo ao meu redor mudou. O príncipe não era só mais uma pessoa comum em preto e branco, a porra do cabelo dele tinha uma maldita cor agora. Por um insano segundo fiquei tão assustado que perdi o equilíbrio, escorreguei e fui de encontro ao chão com um baque fazendo o ser distraído do lado levar um susto.
— Kami-sama!— ele falou com a mão no coração.— Quem está aí?
Tentei me recompor, mas foi inútil. Não importava para onde olhava, lá estava a maldita cor em todos os tons possíveis. Meus olhos estavam para sair das órbitas quando o príncipe afastou as folhas do arbusto que estava na minha frente para ter uma visão melhor. Foi aí que ele gritou.
— Oh meu.— ele colocou a mão na boca.— Você!— apontou para mim piscando diversas vezes.— Não acredito nisso.— esfregou os olhos.— Você é meu solmate?
Palmas para essa palhaça chamada minha sorte. Sério que minha alma gêmea tinha que aparecer no meio de uma missão? Uma missão de mata-lo? Palmas de novo por que ela merece.
— Me diz por favor que você tem um irmão gêmeo.— massageei minhas têmporas.— E que ninguém sabe dele além de você e da parteira.
Ele fez uma cara de confusão ainda maior, se é que isso era possível.
— Não, eu não tenho nenhum irmão gêmeo.— falou arqueando as sombrancelhas.— Não que eu saiba.
— Já olhou no porão? Talvez ele viva lá.— suspirei me levantando e espanando o pó das calças.
— Tenho certeza que não. Mais importante que isso, quem é você e por que estava me espionando?
— Tsukishima é meu nome, aparentemente sou sua alma gêmea agora, mas a um minuto atrás era o assassino contratado para te matar.
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Tryst (Kagehina)
Acak"- Escute, pequeno, eu não te salvei de uma maldita revolta para você morrer desnutrido em um lugar qualquer. Querendo ou não tenho que te manter vivo, agora podemos fazer isso do jeito fácil, onde você obedientemente veste suas roupas e faz o que e...