Prólogo

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Era uma manhã de domingo de céu limpo quando Peter, exímio atleta amador fazia sua corrida matinal pelas areias de Coney Island, uma das praias de Nova York.

O dia estava apenas começando a clarear com os primeiros raios de sol surgindo no horizonte deixando a areia com um tom dourado. Pequenas ondas batiam na areia formando espuma que desaparecia instantaneamente. O rapaz estava distraído olhando a beleza da natureza a sua volta e pensando na noite maravilhosa que teve com a noiva na noite anterior. Quando viu aquela cena a sua frente ele teve um choque e parou de correr no mesmo instante. Ele não queria acreditar que aquilo era real, mas infelizmente era.

Aproximadamente a cinquenta metros de onde ele estava pode ver o corpo de uma mulher que jazia sobre a areia. Ela estava vestida, deitada com os braços abertos e a água do mar banhava o corpo cobrindo-o totalmente cada vez que atingia a praia. Ela estava completamente imóvel, de maneira alguma poderia estar viva — pensou ele.

Na esperança de um milagre Peter caminhou mais alguns metros naquela direção, mas antes de se aproximar totalmente percebeu que a mulher estava morta e o corpo já estava em processo de decomposição.

Como ele sempre levava o smartphone com o fone de ouvidos para ouvir músicas enquanto corria pela praia, imediatamente Peter ligou para a polícia.

Quem seria aquela pobre mulher? — pensou ele.

Afinal não sabia de nenhuma notícia de pessoa desaparecida no mar por aqueles dias, ainda mais vestida com roupas normais e não trajes de praia.

Assassinato à beira-mar (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora