Capítulo 3

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Mônica

Os dias estavam passando rápido, a cada dia mais minha intuição ficava mais forte, mas eu continuava na Bahia.

Hoje já era sábado e eu iria embora amanhã a tarde, minha última sessão de fotos tinha sido na praia do Buracão, em Salvador.

Eu fiquei tão desconfortável com a sessão, a praia ser bem isolada também não ajudou muito.

Tinha seis homens e duas mulheres contando comigo. Só a Suze que estava lá e eu fiquei um pouco mais confortável por conta disso.

Mesmo com o Vittor me pedindo para me afastar dela, a Suze continuava a ser uma das pessoas mais simpáticas comigo nessa viagem.

Ela me tratava muito bem, todas as vezes que saímos juntas ela foi muito simpática e educada comigo.

Ela tem uma postura mais seria quando o assunto é ela, mas fora isso, ela é super de boa com as coisas.

Gustavo é mais relaxado em tudo, me sorri sempre que me olha. E não tem sido pouca as vezes que ele me olha.

Isso também tem me deixado muito sem graça, mas a Suze disse que o Gustavo sempre foi assim.

Minhas pernas doem e meu rosto arde, ficar muito tempo de pé e no sol não foi uma boa idéia para mim.

Eu estou bem vermelha, mas o creme hidratante ajudou a aliviar a queimação.

Minhas bochechas e meu colo estão vermelhos, minha perna ardendo de tanto que as ondas batiam nelas. Mas eu estou satisfeita, essa semana foi bem produtiva.

— Estamos indo comemorar essa semana num barzinho do Centro, vamos? - Gustavo já chega me abraçando e eu tento disfarçar o meu desconforto

— Eu não sei, meu vôo é amanhã e eu ainda não arrumei minhas malas. - minhas roupas estavam espalhadas pelo quarto

— Ah, vamos sim, vai ser legal. - ele me sorri do mesmo jeito de sempre, um sorriso cheio de outras intenções e eu não consigo deixar minha má intuição de lado

— Vamos, Mônica, eu vou também. - Suze chega ao meu lado e me sorri.

Se ela vai, então não tem problema, certo?

— Acho que não vai fazer mal eu ir tomar um drink com vocês. - os dois sorriem e se olham, meu coração acelera e eu tento deixar pra lá esse mal pressentimento.

— Vamos direto? Passamos a tardezinha lá, o por do sol é bem bonito visto da orla.

— Vamos, então. - eu afirmo e ela entrelaça seu braço no meu e me arrasta pela praia até seu carro, ela me sorri e acaricia meu rosto com cuidado — Você não vai esquecer essa noite, prometo.

— Tudo bem. - objeto eu deveria falar numa hora dessas?

Suze dirige calmamente até o tal bar, ela para na orla da praia de Itapuã, segundo a placa.

Descemos do carro e eu a sigo até um bar charmoso e movimentado da orla.

Ela me sorri e me aponta uma mesa, nos sentamos e ela logo pede duas cervejas.

Logo Gustavo e os outros rapazes aparecem e se juntam a nós duas. Entre risadas e cervejas, eu falo sobre minha vida. Conto da minha infância e todo mundo presta atenção.

Amor Por Sorte - Série Loucas Para Amar #2Onde histórias criam vida. Descubra agora