Amor Por Sorte - Série Loucas Para Amar #2

Epílogo

Mônica

Eu encaro o perfil do seu rosto mais um pouco, sua respiração calma, o leve subir e descer de seu peito.

Cada gesto dele, sem ele nem ao menos ter noção, tudo é perfeito, tudo faz meu coração palpitar como um louco.

Esse é um dos momentos mais feliz da minha vida, acordar ao lado do meu marido depois de uma longa noite de amor.

Ele se mexe na cama e eu fico paradinha só o olhando, ele vira de barriga pra baixo e eu descido levantar primeiro que ele. Não quero que meu marido tome um susto quando acordar.

Me levanto com calma e vou para o banheiro, ligo a ducha da banheira e jogo alguns sais de banho.

Eu me olho pelo espelho grande e vejo alguns chupões pelo meu corpo.

Meus seios, minha cintura, meu pescoço, até minha bunda tem marca dos dentes do meu marido.

Algumas mulheres podem achar ruim essas marcas, mas eu amo cada uma delas.

Me fazem lembra da noite de ontem, de como eu sou sortuda por ter achado um homem tão perfeito assim.

Meu cabelo está uma bagunça, ainda tenho um pedaço da tiara na cabeça, a outra nem sei onde foi parar.

Minha make ainda está intacta, tenho até medo de não sair mais do meu rosto, se ela durou tanto tempo, vai que não sai agora.

Escovo meus dentes e passo o demaquilante, a make sai, mas meu rosto arde por eu ter forçado muito.

Jogo os lencinhos do demaquilante no lixo e entro na banheira. A água faz minha intimidade arder um pouco.

Não muito, como se eu tivesse me cortando, mas só uma leve ardência de muito uso.

Meu Deus, como eu tô depravada!

Deito minha cabeça no apoio da banheira e fecho meus olhos relaxando um pouco.

Sinto a água mexer e abro meus olhos, meu marido está sentado à minha frente com um lindo sorriso lateral aberto.

— Bom dia esposa. - ele se estica e me puxa pra ele

— Dia marido. - ele me beija e levanta meu corpo me fazendo sentar sobre ele.

— Senti sua falta na cama. - ele sorri de lado me encaixando nele — Vamos ter uma conversinha sobre isso.

— Pode ser mais tarde? - eu arfo quando ele começa a movimentar meu corpo

— Sim, mais tarde. - eu o beijo e me perco nele.

•••

— Vou sentir sua falta. - Kay me abraça e eu a aperto forte, ou o máximo que consigo com sua barriga no nosso meio

— Eu também, mas você sabe que eu tenho que ficar um tempo longe. Não posso ir pra fazenda agora, você me entende, né? - eu afirmo

— Não concordo, mas entendo. O natal não vai ser o mesmo sem você. - ela me solta e nega

— Vai ser melhor, você vai estar com seu marido. - eu sorrio de lado — Só toma cuidado com ele no meio daqueles loucos lá, hein. - eu afirmo

— Pode deixar. - eu volto a abraçá-la.

— Anda logo barriguda, deixa eu me despedir da minha cunhada. - a voz do Liam me faz rir e a Kay bufar

— Idiota. - ela resmunga me soltando, Liam me puxa em um abraço apertado e eu o abraço sorrindo