Capítulo 15

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Quando James se aproximou de Emma e sussurrou no seu ouvido "Me perdoa por tudo que eu fiz" ela teve medo, uma sensação ruim passou pelo seu corpo e ela não sabia no que acreditar, a mente gritava para afasta-lo de perto dela mas o seu corpo queria o toque dele, era meio confuso.

E no instinto ela preferiu se afastar dele. Ela podia ver como ele a olhou, viu nos olhos dele decepção e tristeza e então ele se foi.

As pessoas a olhavam sem parar, era estranho ser o centro das atenções, tinha pessoas chorando, pessoas agradecendo a Deus, e tinha a Melissa. Ela parecia aliviada, como se um peso imenso tivesse sido retirado de suas costas. A todo instante ela pensava o quanto era bom ter Emma de volta viva apesar de todos os machucados que ela estava.

Depois eles a levaram para o hospital onde cuidaram de seus ferimentos. Ela a todo instante pedia para que trouxessem um espelho para que pudesse ver a sua real situação, e quando isso aconteceu ela acabou se assustando bem mais do que deveria. Ela estava terrível, tinha roxo pra todo lado que se olhasse. Os pais de Emma e seus irmãos logo chegaram, e só Deus sabe o quanto era bom sentir o cheiro familiar de casa. Amber a pedia desculpas o tempo todo, estava magra como nunca.

_ Eu recebi uma carta _ ela começa, tinha que contar para a irmã, só assim iria tirar esse peso de cima das suas costas _ um tempo antes de você ser sequestrada, na carta ele dizia que era pra eu te convencer a ficar longe do caso, ou então você seria a próxima a aparecer no noticiário de crimes de Seattle. Eu fiquei com medo claro, então tentei fazer você se afastar, quando eu vi que não daria certo decidi que conversaria com você juntamente com nossos pais, pois eles te arrancariam de lá. E quando eu cheguei em casa papai me disse que tinham levado você, eu tive medo irmã. Me perdoe. _ Amber chora abraçada à irmã.

_ Não tem problema. Ei, fique tranquila Amber, não foi culpa sua, eu devia ter escutado você, mas eu não podia. Era coisa demais, entenda. _ fala e todos se calam. Emma tinha passado por coisa de mais para simplesmente ignorar os fatos e falar o que a família queria ouvir, abrir o jogo era o melhor a se fazer.

Ficam assim por minutos até que a mãe rompe o silêncio.

_ James foi lá em casa nos avisar que tinham encontrado você. _ Anelise  estava segurando a mão de Emma massageando de leve.

_ Ele..ele esteve lá em casa? _ Emma apavora _ ele foi lá durante o tempo que fiquei sumida?

_ Ele estava transtornado, todo machucado, pior do que aquele vez que ele apareceu lá em casa todo roxo. Ele nos pediu perdão acima de tudo e disse que te ama, ele estava chorando depois de entregar o endereço entrou no carro e saiu igual louco. _ a mãe explica.

Emma não sabia o que pensar, era confuso demais. Sua mente estava com os alarmes disparados no volume máximo e quase gritava para que ela fugisse para longe, ela sabia o que era, mas ainda estava no estágio de negação.

Emma confiou na sua vida a James, ela o amou acima de qualquer coisa, e podia jurar que era verdadeiro, e não queria se decepcionar assim e o fato de possivelmente ter dormido com o assassino que eu procurou por esse tempo a apavorava e fazia seu estômago revirar.

_ Preciso falar com a Melissa _ alguém a chama e ela entra, ela estava na porta aguardando, e já entra com um péssimo pressentimento _ a sós. Por favor?! _ pede meio sem jeito e todos saem. a mãe e pai dão um beijo nela antes de irem.

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