Quando acordaram já era fim de tarde, estavam esparramados na cama em uma confusão de braços e pernas.
– Como a gente sempre faz isso – Emma fala rindo e James a acompanha – essa perna é minha. – riram mais.
– Eu amo acordar assim com você sabia. – James a puxa para mais perto.
– O que vamos fazer agora? Olha a hora que acordamos, culpa sua. – dá um tapa de leve em seu braço.
– Minha? Você com esse seu corpo maravilhoso que me fez perder o controle.
– Tudo bem, vamos tomar banho. Apenas banho viu, se não nossa viagem vai se resumir apenas a sexo.
– Não seria má ideia, mas vamos só tomar banho, já que você insiste tanto.
– Deixe de drama. Teremos duas semanas livres pra curtir muito.
_ E transar muito também, em cada canto desse quarto, até suas perninhas não aguentarem mais, e vou te chupar mesmo que me peça para parar.
_ Ok _ ela fala um pouco mais auto do que o necessário, pensar nisso fazia com que seu corpo ficasse quente e antes que ela se arrependesse resolveu mudar o rumo da história _ não quero que fique tentando me convencer do contrário, não somos coelhos no cio. _ ele ri e a abraça carinhosamente, seu volume sobre a cueca que ela nem se lembrava de vê-lo vestir roçou descaradamente na sua bunda.
Foram para o banheiro e tomaram banho com algumas carícias, não passou disso. Escolheram um restaurante próximo ao hotel e foram jantar, descartaram comida japonesa porque graças a Deus James também não gostava. Porém come peixe desde que não seja cru.
– O que você acha de carne ao molho barbecue grelhada, salada Waldorf, purê de batatas e feijão? – James faz sua última tentativa.
– Perfeito. Desculpe pela indecisão, tudo aqui nesses restaurantes envolve peixe. – fizeram o pedido e esperaram.
– Me conte porque de toda essa sua implicância com peixes. São tão gostosos assados, só não crus.
– Estávamos no lago uma vez e eu estava pescando com meu pai e meus irmãos, eu tinha 9 anos e quando puxei a linha contente por enfim ter pego um peixe sozinha ele voou acertou no meu rosto e me cortou, foi sem querer, ele tinha um olhar triste como se pedisse socorro, devolvi ele para o lago e nunca mais comi peixe. – a essa altura James já estava rindo tanto que seus olhos estavam saindo lágrimas.
– Mas meu amor, você come vaca, por quê não comer o peixe? – ele fala tentando parar de rir.
– Porque a vaca não voou e me deu um coice no rosto. – fala de maneira irônica.
James ria de um jeito lindo. Emma amava vê-lo feliz daquele jeito. A comida chegou e James contava coisas aleatórias, tinham combinado que nenhum dos dois tocaria no assunto "trabalho" e estava dando certo, James e Emma tinham se desligado completamente de Seattle e de tudo que trouxesse dor de cabeça.
– A por favor, vamos comer torta, eu amo torta.
– Você está parecendo aquelas crianças que ficam pedindo a mãe as coisas de cinco em cinco segundos. – ele ri. Agora estavam em dúvida sobre o que pedir para a sobremesa.
– Então vamos escolher a torta mesmo. – ele tenta outra vez.
– Você escolheu o jantar. Eu escolho a sobremesa. – fala olhando para o cardápio.
– Mas eu escolhi o jantar porquê você estava indecisa. Então agora eu escolho a sobremesa – ela sorri de como ele falou. – duas tortas de maçã por favor. – ela olha para ele e não diz nada, isso era para fazer ele se sentir melhor, se isso ajudaria, ela faria com prazer.
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Diário de uma Detetive
Gizem / GerilimA busca pelo assassino perfeito, ele não deixa rastros, e age no silêncio. Se esconde nos lugares mais improváveis, uma jovem investigadora luta para encontra-lo, mas não será tão fácil quanto ela pensa. Não quando ele é praticamente um mito, uma fu...