INYL- From The Future To The Past

Descoberta

- Emma, não é sobre sua aparição como heroína no passado que eu quero conversar.

- Então sobre o que Mestre? - ele me encarou - Então sobre o que Fu? - me corrigi

- Tem uma coisa que não contei a sua mãe. Algo que....ela não precisaria mas talvez você precise. - ele suspirou e prosseguiu - Na sua espada, se tem o io-io da LadyBug. E a muito tempo, para se protegerem, as antigas LadyBugs construíram uma entrada mágica.

Fascinada, perguntei a onde a estrada dava.

- Atrás da escola, deste tempo e do seu, existe uma espécie de porta que só se abre com o io-io da LadyBug. A entrada é como uma casa quando se entra nela. Como é mágica, ela se altera com o tempo.

- Como assim?

- Bem, anos atrás a entrada era antiga. Bem medieval, e como ela é mágica...atualmente deve ser moderna. Você pode experimentar ir lá depois na escola.

- Claro mas...como eu vou abrir?

- É só se tranformar.

- Vou ter que tirar o io-io da espada? - perguntei literalmente confusa.

- Não. Você ira virar a LadyBug e colocar o io-io na entrada.

- Mas...e o Plagg? O que vai acontecer com ele se eu... - fui interrompida pelo mesmo.

- Ele vai ficar bem, mas se não se apressar...ele pode morrer. O poder absoluto são os dois juntos, eles não podem se separar.

Encarei os kwamis com medo mas ao mesmo tempo com determinação.

- Acho que...vou tentar a sorte.

- Excelente.

~*~

- Posso ir ao banheiro?

- Claro Emma. Mas volte logo.

- Tudo bem.

Eu não demorei muito no banheiro, já estava voltando a biblioteca que era onde minha turma estava. Porém, algo me chamou atenção.

Observei dois caras conduzindo um terceiro para deixar uma entrega que estava sendo trazida por um caminhão. Eles abriram as portas do caminhão e tiraram de lá um...quase triângulo. Gigantesco.

- Será que é um pedaço de queijo gigante?

- Se esconde Plagg! Eu vou chegar mais perto.

Esperei alguns minutos até os senhores que ali estavam colocarem o triângulo dentro de uma sala vazia.

Eu não sabia o que era até eles o tirarem da "embalagem". Era um piano! Que bom que não era um queijo gigante.

Esperei os mesmos saírem da sala para que eu pudesse ver de perto aquela coisa divina. Eu passei a mão por ele, apertei as teclas que mais gostava fazendo um som bonitinho.

Dei um pequeno riso.

- Pode testa-lo se quiser. - dei um pulo ao olhar para trás - desculpe se a assustei.

Era um dos entregadores.

- Não tem problema. Ele parece ser novo.

- Ele é. O diretor o encomendou. Aparentemente vocês alunos vão ter aula de música a partir de hoje.

- Isso é ótimo! Faz um bom tempo que eu não toco. Mas como a escola arranjou dinheiro para comprar um piano?

- Parte disso tem haver com Gabriel Agreste, já que o filho dele estuda aqui, ele precisa esticar os dedos e assim ele vai se aprimorando na habilidade de tocar piano.